Eu nunca serei yo |
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Um caderno de trabalho de Séchu Sende
A minha obra neste caderno está licenciada baixo creative commons, copiceibe.
O autor solicita comunicar-lhe qualquer uso ou modificaçom da sua obra no email de contacto aqui sinalado. |
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Bichos |
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Hoje acordei com um grilo pequeno
no embigo.
De vez em quando consigo caçar
num nocelho ou num braço
umha pulga
das que traem as cabras de Mario.
Porta com porta,
som vizinho dumha colónia de formigas vermelhas,
boa gente.
As avelaínhas nunca falham:
carta ou visita.
Imagino
que os vagalumes respiram pola luz.
Tenho um detector de vacalouras
no teléfono móbil.
No meu citroem vive um saltóm.
Umha vez viajou no meu ombro
a Portugal
dentro do espelho retrovisor.
Conhecim um neno que pensava
que as bolboretas nom existiam.
Tenho que mercar umha guia
de insectos
para saber como se chama
o que apareceu debaixo da tixola.
Tamém eu gosto de que me chamem polo nome
e nom estaria mal saber
se tem veleno ou que.
Porque agora estou em urgéncias
com Rozio.
Tem umha perna inflamada
por culpa dumha aranha
que durmiu com nós esta noite.
Em fim.
Bichos.
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Eu nunca serei yo |
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O verso, que apareceu num poema e despois numha camisola para Rozio antes de saír no Made in Galiza, popularizado pola Gentalha do Pichel, da-lhe título a esta foto de arriba de Roberto Roget.

A camisola mola!
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