I Encontro de Escritor@s da Lusofonia. O objectivo era interessante.: "Escritor@s, músic@s, criadore@s? pessoas de diferentes âmbitos da cultura e das artes a reflectir sobre a realidade da lusofonia (tentando fugir dos tópicos), sobre as novas tecnologias e a sua relação com a literatura e as artes em geral, e sobre os movimentos do chamado Altermundo (ecologismo, empreendedorismo, antibelicismo, feminismo, dec...rescimento?) e a relação/situação das artes no mundo contemporâneo."
E a aventura em Monçao, no Palácio da Brejoeira, foi intensa, emocionante e mui formativa, com momentos de verdadeira revelaçom.
Nos três dias de convívio a nossa relaçom com a imaginaçom e a realidade, com o mundo, mudou. Era inevitável.
Os pés de Aline.
Aline Frazao é muito..., Aline é muito mais!
Quando Aline canta
a gente sonha.
Quem nom conheça a literatura de Agualusa já pode ir abrindo qualquer dos seus livros. Eu recomendo o último romance: "Milagrário pessoal", umha viagem na procura das palavras.
Agualusa nom é só um dos grandes escritores da nossa língua no mundo tamém é um dos grandes escritores do mundo em qualquer língua.
Agualusa tamém acredita nisso de que as palavras cámbiam o mundo. Assi que coincidimos. Ademais, mostrou-se mui interessado pola situaçom sociolingüística da Galiza e falou-nos da situaçom lingüística em Angola.
Tony Tcheka, desde a Guiné-Bissau:
POVO ADORMECIDO
Há chuvas
que o meu povo não canta
Há chuvas
que o meu povo não ri
Perdeu a alma
na parede alta do macaréu
Fala calado
e canta magoado
(..)
A Coca de Monçao. Um dragom no caminho.
O autor de Origem certa do farol de Alexandria e outros contos, Guisán Seixas, e o seu sombreiro, olhando um filme na Casa das Artes.
Um desenho com vinho, café e rotulador de Mito Elias, de Cabo Verde, que leva o bicho da poesia dentro mas tamém gosta de compartir. Aqui, um minuto da sua performance no I Encontro de Escritor@s da Lusofonia:
Despois de cinco desenhos, este é o que mais se parece a José Carlos Vasconcelos, que falou oracularmente sobre lusofonias, acordos ortográficos e outras cousas.
Chegam novas traduçons de relatos de Made in Galiza polo caminho que vai e vem de Eslováquia!
Da mao de Vlasta Moman e o blog Vlastovicka, já podemos ler em eslovaco a traduçom dos relatos O Home que Agardaba que lle Dixesen o que Tiña que Facer, A Muller que Vivía no Futuro e Instrucciones para Empezar a Hablar Gallego.
Aqui estám as nossas palavras -as tuas, as minhas, as nossas- convertidas em palavras eslovacas