Made in Galiza


Eu nunca serei yo
Um caderno de trabalho de Séchu Sende

A minha obra neste caderno está licenciada baixo creative commons, copiceibe.

O autor solicita comunicar-lhe qualquer uso ou modificaçom da sua obra no email de contacto aqui sinalado.

Contacto
madeingaliza
 CATEGORIAS
 FOTOBLOGOTECA
 OUTROS MUNDOS
 BUSCADOR
 BUSCAR BLOGS GALEGOS
 ARQUIVO
 ANTERIORES

Parabéns, Prémio Sarmiento!


Entregou-se o passado 29 de maio o Prémio Frei Martin Sarmiento, -organizado polas Equipas de Normalizaçom da FERE-, prémio que recebeu o livro Case perfecto, de Marina Mayoral e no que os livros de Anxos Sumai, Así nacen as baleas e Made in Galiza resultamos finalistas.

Lembro que hai tres anos agromava nalguns centros religiosos de Vigo um colectivo contrário ao proceso de normalizaçom social da nossa língua, impulsado por um grupo de gente socialmente inadaptada e de ideologia espanholista. Aquel agromo de pensamento anti-galeguista está hoje a ser decisivo na política lingüística do governo de Feijoo.

Eu, que tenho colegas profes nalgum centro concertado religioso e algumha ex-profe de colégio de monjas na família, conheço os obstáculos, represions e agresions que algumhas persoas estam a ponher diante da nossa língua -e doutras causas de justiça social- neste contexto, o dos centros concertados e privados.

E tamém conheço o trabalho generoso, descomunal e pouco reconhecido que em muitos centros nom públicos muita gente está a desenvolver a favor da nossa língua, contra os elementos. Aqui tedes umha entrevista interessante a Xosé M. Reboiras, de Escolas Católicas.

Muita mais gente da que pensamos está a procurar que o nosso bem público, o nosso bem comúm mais preçado, o idioma, se achegue aos rapaces e rapazas, na sua maioria castelam-falantes, como um impulso de criatividade, como um referente de justiça social, de rebeldia fronte ao autoritarismo, como um elemento de calidade educativa, como umha ferramenta imprescindível na formaçom persoal, como umha chave de progreso e, claro, como um sinal de identidade cultural.

Made in Galiza nasceu com a pretensiom, entre outras,, de achegar umha visiom social actual, criativa e conflitiva, da nossa língua, com a idea de fazer ver que o proceso de normalizaçom é um proceso participativo, aberto a todo o mundo, para quem falamos sempre em galego, para quem fala mais em castelám, ou mais em galego, ou para quem aínda só fala castelám; aberto a qualquer ideologia, posiçom social ou idade.

E nestes tempos nos que o menospreço pola nossa lingua é institucional e cobra mais força que nunca o discurso do supremacismo lingüístico espanhol, cumpre reconhecer especialmente o trabalho de resisténcia e criatividade socio-cultural que muita gente está a impulsar nos espaços mais agresivos com a nossa identidade... Tantos...

Obrigado! E parabéns á premiada, parabéns ás leitoras e leitores por formar parte desse proceso participativo a prol da nossa língua.

E, de parte dum ateo, anticlerical, e defensor do ensino laico, parabéns ao Prémio Frei Martín Sarmiento polo seu trabalho en favor do nosso idioma!

A língua une-nos.
...


O blog do Premio Sarmiento

Comentários (5) - Categoria: Desenhos - Publicado o 31-05-2009 11:41
# Ligazóm permanente a este artigo
Latin King e Ñetas, o proceso de paz


Estades convidad@s!

Presenta-se Unidos por el Flow em Compostela!

'Unidos por el Flow' é um projecto educativo-social que pretende unir, em Barcelona, a Ñetas e Lating King mediante o hip-hop, trabalhando aspectos como a convivéncia, a non violéncia, as relaçóns de género ou a interculturalidade.

A Compostela chegam algum dos frutos desse trabalho de transformaçom social: um CD de hip-hop, um livro sobre o projecto e a presentaçom dum documentário audio-visual.

Trailer del DVD-Documental Unidos Por El Flow


Na presentaçom, no Pub Ultramarinos, intervirám o lalinense Xaime López, Chispón -o coordenador do processo-, e mais Celso Fernández Sanmartín e quem isto escrebe, que colaboramos na última etapa deste processo de paz entre Latin e Ñetas, na recolhida de histórias de boca dos líderes das organizaçons no Estado Espanhol.

Mui interessante, imperdível, a projecçom do documentário: 'Ya tú sabes, me entiendes. Unidos por el Flow?.

No Pub Ultramarinos, 28 de maio, ás 22.00.
Comentários (3) - Categoria: Nom serviam - Publicado o 28-05-2009 01:19
# Ligazóm permanente a este artigo
Laura Bugallo, liberdade!

Concentración o 27 ás 20.30 no Toural (Compostela) pola liberdade de Laura Bugallo

"Informamos da convocatoria dunha concentración este mércores 27 de maio na Praza do Toural ás 20.30 para reclamar a liberdade da nosa compañeira Laura Bugallo, detida na xornada de onte pola Policia Nacional, nunha clara campaña de ataque e acoso á rede de apoio das persoas inmigrantes na Galiza. Porque defender inmigrantes non é delito, achegáte a amosar a túa solidariedade e difunde!"
Comentários (5) - Categoria: Geral - Publicado o 27-05-2009 17:12
# Ligazóm permanente a este artigo
A vida que narramos entre tod@s


Está no prelo a 6º ediçom de Made in Galiza
.

Obrigado a tod@s. Medra em mim a sensaçom de que o livro já nom é umha propriedade privada.

Quereria dar muitos abraços.

Comparto com Slavoj ?i?ek e David Rodríguez no seu
artigo a importáncia de compartirmos as nossas narraçons.

Made in Galiza pretende, entre outras cousas, compartir algumhas narraçons da vida diária, dos sonhos cotiás da nossa língua.

Para mim sempre foi e será um livro colectivo.

Porque Made in Galiza tamém xurdiu, entre outras raçons, como umha mais das milhenta respostas a essa forma de violéncia que se chama Espanholismo, umha ideologia insensível á injustiça e o sufrimento de milheiros de galegos e galegas com nomes e apelidos, umha força que procura o somentemento da nossa língua e a nossa cultura.

E que procura a nossa doma e castraçom, neste reinado como no reinado dos Reis Católicos.

Mas somos muita gente indomável!

Ramón Piñeiro identificava filosoficamente o povo galego com o sentimento da saudade. A melancolia. Pois...

Mas muita gente sabe que um dos nossos principais sinais de identidade está no nosso sentido do humor, na retranca. E a retranca supom rebeldia.

Que lho perguntem ao Curros d´O Divino Sainete, á Rosalia revolucionária.

Somos bipolares? Pode. Nom vou dicir que nom. Nem que si. Mas sabemos que entre a depresiom e a ilusiom, entre o fatalismo e a esperança, muit@s eligimos erguer a cabeça.

E aí estamos. Mesmo com sentido de humor, aínda que estejamos jogando a vida ou morte.

Força, amig@s, no caminho da língua.



Um fragmendo do artigo de David Fernández:

"Que facer, en definitiva, para podermos construír un discurso lingüístico alternativo ao hexemónico?

(...)

Dediquémonos mellor á denuncia de casos concretos protagonizados por persoas concretas até conseguir introducir no imaxinario colectivo un perfil facilmente identificable ?e trasnmisible? do oprimido e do opresor lingüístico.

Procuremos que se nos identifique con «aspiracións utópicas» como a do Dereito ao Recoñecemento, o Respecto, a Xustiza, ou calquera outra que se nos ocorra, e fagamos por asociar aos nosos adversarios con aquelas ideas (Desprezo pola cultura, Prepotencia, Chulería, Elitismo, etc.) que o común das persoas penaliza inconscientemente.

Iso si, que cada unha destas ideas apareza sempre vencellada a un caso preciso. A unha narración.

Porque nós, a diferenza deles, non necesitamos mentir, temos milleiros de historias verdadeiras extraídas directamente da rúa que contar.

Deamos a coñecer as historias, os rostros e os nomes que se agachan detrás de cada marxinación até que algún deses nomes, deses rostros e desas historias sexa quen de activar o dispositivo que as transforme en metáfora de todas as demais.

Entón axitémola sen acougo, exhibámola até o aburrimento, fagamos dela un símbolo. Machaconamente. Sistematicamente. Disciplinadamente. Sexamos entón inflexibles. E Intolerantes. Coma propón ?i?ek.
Comentários (3) - Categoria: Geral - Publicado o 26-05-2009 23:48
# Ligazóm permanente a este artigo
Quero...te


Obrigado, sete mais un!
Comentários (7) - Categoria: Geral - Publicado o 26-05-2009 08:41
# Ligazóm permanente a este artigo
Manifas em Vigo e Ferrol


Galiza non se Vende
Comentários (1) - Categoria: Nom serviam - Publicado o 25-05-2009 17:46
# Ligazóm permanente a este artigo
Em Croácia, em galego (4)


Nos III Dias das Línguas e Culturas Íbero-romances.
Zadar, Dalmácia, Croácia.
Maio, 2009

Com queimada em croata!

Aqui, a crónica das jornadas, guai de pai, por Carolina, no Planeta Gale!

E entrevista em Zadarski List
Comentários (3) - Categoria: Geral - Publicado o 22-05-2009 07:24
# Ligazóm permanente a este artigo
Parque Natural de Plitvicke


Em Croácia a natureza é asobalhante.

Desde o aviom, chegando a Zagreb, podem-se olhar com a boca aberta os bosques mais frondosos que se queiram imaginar, bravos e mestos de frondosas, selvages, sem devasas nem pistas forestais em grande parte do território.

E dentro do peto do pantalón, tamem a natureza vai contigo.

Nas kunas, a moeda de Croácia, podemos atopar umha marta, um oso pardo, um atum ou um reisenhor. Ou a deguénia da montanha, a flor do tabaco, e a lipa, a árvore do tilo.

A natureza no Parque natural de Plitvicke é, simplesmente, como nos sonhos.

Aínda que nas tendas de souvenirs de Zadar vendem peixes globo desecados e caracolas marinhas mortas.


...

22 de maio, Dia Mundial da Biodiversidade.
Comentários (7) - Categoria: Geral - Publicado o 21-05-2009 22:28
# Ligazóm permanente a este artigo
Um vaso de iogurt


Soldom, A Volta Grande do C@urel!
Comentários (1) - Categoria: Desenhos - Publicado o 21-05-2009 16:55
# Ligazóm permanente a este artigo
Em Croácia, em galego (3)



Ivica Jandric naceu em Bósnia e estuda na Universidade de Zadar, em Dalmácia, Croácia, onde começou a falar a nossa língua.

Nos III Dias das Línguas e Culturas Íbero-románicas, em maio de 2009 em Zadar, Ivica falou-nos sobre a sua experiéncia como neo-falante, sobre as similitudes entre a história de Galiza e a do seu povo e sobre as dificultades para que alguns galeg@s lhe falassem em galego quando visitou o nosso país.

Ademais, inspirado na experiéncia alófona de Federico García Lorca e os Seis Poemas Galegos, Ivica escribiu os Seis poemas ghaleghos dos Balkáns.

Ivica Jandric, um galego naturalizado dos Balkáns.


Seis poemas ghaleghos dos Balkáns


FÁLOCHE DA MIÑA PATRIA...

Ai, a miña patria está lonxe de ti.
Como se chama? Non o sei.
Ela ten moitos nomes. Ela non ten nome.
Todos a queren, mais ninghuén a quere.
Non ten fronteiras, aínda que está dividida, dividida.
E bandeira? Pois, non nos ghusta ninghunha.
Na miña patria, as cores son inimighos.
Quen somos nós? Os meus compatriotas e mais eu?
Non o sabemos. É difícil decidir.
Os esquimós teñen as súas 50 palabras prá neve.
Nós, nós temos tantos diferentes posesivos.
Cada similaridade entre un e outro é pura casualidade.
Nós somos moi diferentes deles.
Eles son moi diferentes de nós.
Idioma? Uf! Non os podo comprender. Nada de nada.
A súa fala é estrañísima.
Interésache o himno? O noso himno son ghritos. Aaaa!
O noso himno é silencio. Chist! ...
Mais, hai algho na miña patria moi valoroso.
Hai xente.
A xente que non son nin nosos, nin deles.
Só xente.
A xente á que lle ghústan as cores.
A xente á que lle ghústa cantar.
A xente que fala o idioma da xente.
A miña xente.


...


FALA!
(Himno a unha amizade)

Fala!

Coñecinte por casualidade, por destino, non importa,
E dende que oín a túa voz, abriu a miña porta,
A porta ó meu mundo, ó meu corazón, á miña vida,
E un amor, unha amizade eterna foi nacida.

Fala!

Viñeches, viches, conquistáchesme rapidamente,
Nun momentiño trouxéchesme a aperta da túa xente.
Pedíchesme axuda e ofrecíchesme a amizade,
Aghora seino, é destino, non unha casualidade.

Fala!

Quero escoitarte, ghústame o aire que sae da túa boca,
A miña alma necesítao, a túa voz aínda me toca.
Por isto digho, non permitas que se olvide. Fala!
As túas palabras son douradas, a túa voz, hai que coidala!

Fala!

Abríchesme toda a túa vida e invitáchesme a ela,
E dixeches coa voz doce, ven, escoita, tes que vela,
E quero aghradecerche, aínda que a miña boca cala,
Mais a miña alma fala, fala, fala, e só repite un ghrande...

FALA!



* Fala: (a) imp. de ?falar?; (b) croata non-estandard (de ?hvala? = grazas)



...


A MELODÍA GHALEGHA

Escoitaba unha melodía...
Viña co vento de occidente...
A voz, de Ghalicia, aquel olor...
...pola noite e polo día...
...trouxo as ghaitas no meu oriente...
...a música, tan chea de dor...
...aínda que non a entendía...
...saía entre un e outro do meu dente...
...Chove en Santiagho, meu doce amor...
...cantábaa, a divina Uxía...
...a canción ghalegha e da súa xente...
...coma Luar, neste mundo neghro, trae a cor.


...


STRANJANI (Stráñani)

A aldea onde eu nacín
Chámase o paraíso.
Hai moito tempo dende que a vin,
Mais non vou falar diso.

Os meus ollos viron moitos lughares.
Prá miña alma, cada sitio é frío.
Eu nadei en varios mares,
A miña alma só no noso río.

Non é triste, aínda que dei bághoas moitas.
Eu vin, eu sentín, eu fun ó ceo.
Aghora sei pra que serven as miñas loitas.
Por aqueles momentiños, o meu corazón está cheo.

Aghora disfruto nesta viaxe, nesta vida fermosa, divina e curta,
Porque sei, cada viaxe ten a súa fin.
Na fin, a miña alma volverá ó paraíso, non estará morta.
Por isto, a miña alma e o meu corazón rin.


...


CERO

Unidos estaremos alghún día
Dous coma un só
Tres culleriñas do azucre no teu café
Cá troba será cada frase túa
Cinco vidas non serán suficientes
Sei, sábelo ti tamén
Se teño o teu amor, téñoo todo
Oitocentos anos contigho pasarían coma un seghundo
Novembro da nosa vida, cando veña
Dez veces che direi ?Quérote!
A eternidade espéranos...?


...


Á MIÑA BALKÁNICA

Neghrita miña! Quérote tanto...
Sentirte pola mañá.
Ir durmir contigho cada noite.
Ai, tráesme paz, tranquilidade.

Oriental miña! Xamais me deixes...
O teu cheiro vólveme as miñas felicidades pasadas.
Os teus bicos cálidos lévanme á éxtase.
Síntote en cada parte do meu corpo.

Turca miña! Quédate no meu mundo...
Estiveches comigho dende que son.
Disme o meu futuro, aínda que non che creo.
Amor meu, compaña de vida... meu café!
Comentários (3) - Categoria: Geral - Publicado o 20-05-2009 15:17
# Ligazóm permanente a este artigo
Finlándia ceive, poder popular!


Um projecto teatral de, desde, entre, com, para a cidadanía impulsado por Carlos Santiago e Víctor Mosqueira.
Comentários (2) - Categoria: Geral - Publicado o 20-05-2009 08:55
# Ligazóm permanente a este artigo
Muita gente a buscar amantes galego-falantes...


















...na máni do 17 de maio.
Comentários (21) - Categoria: Geral - Publicado o 20-05-2009 00:42
# Ligazóm permanente a este artigo
Em Croácia, em galego (2)



"Todos dim que a língua galega nom é necessária, como já falo bem castelám... A mim gusta-me poder eligir falar com os galegos na sua língua..."

Hrvoje é croata e estuda na Universidade de Zadar. Nunca estivo na Galiza. Falamos com el na Dalmácia, Croácia, na semana das Línguas e Culturas Íbero-románicas


"Nom se pode dicir que umha língua é difícil, hai que practicar e falar..."






Comentários (3) - Categoria: Geral - Publicado o 19-05-2009 12:43
# Ligazóm permanente a este artigo
Encontro em Zadar


Que experiéncia tam agradável a de falar na Universidade de Zadar com o alunado de língua galega, nos III Dias das Línguas e Culturas Íbero-románicas

Ás portas dumha Universidade blokada pol@s estudantes, em plena luita estudantil, -firme, dinámica e admirável-, falamos sobre o cámbio social.

E sobre a criatividade social como elemento clave para transformar a situaçom da nossa língua.

E sobre o proceso de formaçom do estándar, desde Rosalia e o seu "Adios, rios", até a convivéncia imposta com os castelanismos mais habituais: Dios, pueblo, gallego.

Sobre luras e calamares.

Sobre a tensiom contínua entre a colonizaçom lingüística e o proceso socio-criativo de normalizaçom do galego nos nossos próprios nomes e topónimos *Villar, *Villagarcia/ Vilar, Vilagarcia.

Sobre a relaçom de amor-ódio entre os sinais de tráfico e os sprays.

Sobre essa outra tensom entre o isolacionismo e o reintegracionismo, movimento social sobre o que o estudantado se mostrara nos dias prévios á charla mui interessado.

Sobre a letra G no latim BIOLOGIA, francés BioloGie, catalá BioloGia, espanhol BioloGia, inglés BioloGy, galego-portugués BioloGia e... galego ILG-RAE BioloXia.

Sobre o NH e o Ñ e o nome de Ronaldinho e da minha filha Estrelinha.



Sobre a Lei de Berto.

Sobre as subvençons de Política Lingüística a La Voz de Galicia por promover o galego... (ehem!) e a marginaçom de Novas de Galiza dessas mesmas ajudas malia o seu 100% em galego.

Sobre por qué Eu nunca serei yo e por qué minha nai e meu pai me educarom em castelám.

Sobre Txepetx, Sánchez Carrión e a sua teoria de aprendizagem das línguas baseada, no caso da gente neo-falante, na Motivaçom como elemento impulsor.

Sobre parapsicologia, quando fixem ouigha com o espírito de Castelao.

Sobre drogas, quando num botelhom recolhim umha categorizaçom sobre prejuíços lingüísticos.

Sobre o chinés de Nova York que aprendeu a falar em galego sem querer.

E tamém saquei o péndulo e desenvolvim -com a colaboraçom voluntária, por suposto, d@s rapac@s e profes universitários - o meu Método de Hipnóse para falar galego. Obrigado, Mírnia, por atraver-te a fechar os olhos.

@s moz@s croatas -e bósni@s- deixarom-se hipnotizar mui bem e por isso devo agradecer-lhes a ajuda, a atençom, a simpatia e a calor nesta charla na que mesmo puidem ler telepaticamente umha palavra em croata. Graças, Ana.

Falei-lhes mesmo da sua participaçom -benvinda!- como neo-falantes no cámbio social que desejamos para Galiza e a nossa língua.

E finalmente, convidei-n@s á Mani em defensa do galego, á que -de seguro- acudirom os seus coraçons.

Abraços mil, alunas e alunos de Zadar. E muita sorte na vossa loita estudiantil.


...

Por suposto, mil abraços á gente do Departamento de Línguas Ibero-románicas. E outros mil a Piti, Inma Luna, José Luís Peixoto, Xandru Fernández, Alberto Gargallo, Basilio, Silvia, Tito, Morala e o resto d@s compas de jornadas.

Em cada umha das vossas línguas, um saúdo!

Carolina, foi um pracer conhecer-te!
Comentários (6) - Categoria: Geral - Publicado o 19-05-2009 12:43
# Ligazóm permanente a este artigo
A língua de Tío Canya



En la pobla hi ha un vell
en la pobla hi ha un vell
que li diuen tio Canya:
porta gorra i brusa negra,
porta gorra i brusa negra,
i una faixa morellana.

Tres voltes només va anar
el tio Canya a València:
primer quan va entrar en quintes
i en casar-se amb sa femella.
La tercera va jurar
de no tornar a xafar-la;
que a un home que ve del poble,
ningú fa abaixar la cara.

Set vegades va fer cua,
set vegades va fer cua,
en presentar uns papers,
per no saber expressar-se,
per no saber expressar-se,
en llengua de forasters.


Aguantà totes les burles,
les paraules agrejades,
i a la Pobla va tornar.
Tio Canya, tio Canya,
no tens les claus de ta casa:
posa-li un forrellat nou
o et farà fum la teulada.


Tio Canya tingué un fill
Tio Canya tingué un fill
que li diuen tio Canya:
porta gorra i brusa negra
porta gorra i brusa negra,
i una faixa morellana.

Bé recorda el tio Canya
quan varen portar-lo a escola
set anys, la cara ben neta,
ulls oberts, camisa nova.
Però molt més va obrir els ulls
el xiquet del tio Canya
quan va sentir aquell mestre
parlant de manera estranya.

Cada dia que passava,
Cada dia que passava
anava encollint els muscles
per por a que el senyor mestre
per por a que el senyor mestre
li fera alguna pregunta.

Aguantà càstigs i renyes
sens gosar d´obrir la boca
i la escola va odiar.

Tio Canya, tio Canya,
no tens les claus de ta casa:
posa-li un forrellat nou
o et farà fum la teulada.

Cròniques del carrer diuen
cròniques del carrer diuen
d´uns nets que té el tio Canya
que són metges a València
que són metges a València
professors i gent lletrada.

Quan a estiu vénen al poble,
visiten el tio Canya
i el pobre vell se´ls escolta
parlant llengua castellana.

Però cròniques més noves
expliquen que el tio Canya
ja compta amb besnéts molt joves
que alegren la seua cara.

Mai parlen en castellà
mai parlen en castellà
com han après de sos pares,
sinó com la gent del poble,
sinó com la gent del poble
la llengua del tio Canya.


Reviscola, tio Canya,
amb gaiato si et fa falta
que a València has de tornar
Tio Canya Tio Canya
no tens les claus de ta casa:
posa-li un forrellat nou,
perquè avui tens temps encara.






Desde o departamento de catalá na Universidade de Zadar, Croácia,
Viatger que s´extravia,
desde a noite da queimada e a água de Valéncia
chega a cançom do Tio Canya, umha descriçom da escola como ferramenta ao serviço da substituçom lingüística,
um canto sobre a resisténcia cultural nos países cataláns.

Gracies, amic Pau!
Besadetes, Roser!
Abraços, Bosko!

Comentários (5) - Categoria: Nom serviam - Publicado o 19-05-2009 10:00
# Ligazóm permanente a este artigo
O inglés que inventou a palavra "boínho" e a bósnia "pai de guai"


Este é um vídeo que nunca esquecerás. De veras.

Universidade de Zadar, Dalmácia, Croácia, maio de 2009.

Durante a celebraçom dos III Dias das línguas e culturas ibero-románicas tivemos a oportunidade de conhecer a Blanca e a Tom.

Blanca é bósnia e aprendeu galego em Croácia. Tom, inglés, e aprendeu-no em Gales. Conhecerom-se em Compostela num curso de verao para estudantes estrangeir@s. Blanca nom lhe dixo a Tom que sabia inglés e conhecerom-se falando o seu galego de quem começa a falar.

Conhecerom-se até querer-se, em galego.

Quando acabou o curso de verao voltarom aos seus países. E continuarom a falar em galego, por teléfono, por internet, quase todos os dias.

Tamém inventam palavras em galego. Por exemplo com o diminutivo, e assi, como de "bonito" se di "bonitinho", -explica Tom-, a partir de "bo" inventamos "boínho".

Guai de pai!
Comentários (6) - Categoria: Geral - Publicado o 17-05-2009 22:52
# Ligazóm permanente a este artigo
17-M: Tod@s a Compostela!


Contra a marginaçom do galego e a imposiçom do espanhol.

Participemos.
Comentários (3) - Categoria: Geral - Publicado o 08-05-2009 22:06
# Ligazóm permanente a este artigo
Proximamente...


komunikando
Comentários (1) - Categoria: Geral - Publicado o 08-05-2009 22:06
# Ligazóm permanente a este artigo
Nais e pais pola língua


Recibimos este correio electrónico, passade-o:

"Este sábado día 9 ás 12 horas nas escadas dianteiras do Museo do Pobo Galego (en Bonaval), queremos reunirnos un grupo de nais e pais e manifestar que os nosos fillos e as nosas fillas tamén teñen dereitos lingüísticos e que, como se exclamou hai xa anos, aprender en galego non é ningún delito.

É máis necesario que nunca que as nais e os pais nos movamos en defensa da lingua e cultura dos nosos fillos e das nosas fillas, ante os ataques que se reciben e as propostas de desprotección xurídica que realiza o actual goberno da Xunta.

Por favor, participa neste acto e difúndeo entre a xente que coñezas. Así mesmo, tenta estar uns 5 ou 10 minutos antes para nos distribuírmos para a foto perante os medios de comunicación."

Comentários (4) - Categoria: Desenhos - Publicado o 08-05-2009 19:42
# Ligazóm permanente a este artigo
Es profe ou mestr@?


Move os dedos pola língua...
Comentários (3) - Categoria: Nom serviam - Publicado o 08-05-2009 08:43
# Ligazóm permanente a este artigo
1 [2]
© by Abertal

Warning: Unknown: Your script possibly relies on a session side-effect which existed until PHP 4.2.3. Please be advised that the session extension does not consider global variables as a source of data, unless register_globals is enabled. You can disable this functionality and this warning by setting session.bug_compat_42 or session.bug_compat_warn to off, respectively in Unknown on line 0