Eu nunca serei yo |
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Um caderno de trabalho de Séchu Sende
A minha obra neste caderno está licenciada baixo creative commons, copiceibe.
O autor solicita comunicar-lhe qualquer uso ou modificaçom da sua obra no email de contacto aqui sinalado. |
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Fazendo o caminho para umha nova Semente em Vigo |
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A situaçom da língua galega nas cidades é especialmente terrível. Por indicar alguns datos do Instituto Galego de Estatística, o 7% das nenas e nenos de 5 a 16 entendem pouco ou nada o galego falado e o 16 % saberiam falar galego pouco ou nada. Por outro lado, nas escolas das grandes cidades a língua galega é veicular em menos do 7% das aulas de infantil.
Os poucos nenos e nenas galego-falantes urbanos sofrem um proceso acelerado de desgaleguizaçom ao se escolarizarem e as crianças catelám-falantes adquirem escasas competéncias em língua galega.
Essa é a tendéncia que vem marcando um caminho de decaimento do uso da nossa língua e de permanéncia e consolidaçom de prejuíços lingüísticos.
Mas a sociedade muda incesamentemente. E hoje somos mais d+s que pensamos quem pensamos e atuamos doutro jeito e nos enfrontamos à corrente do rio.
Umha nova geraçom de pais e mais, tanto galego-falantes como castelám-falantes habituais, estám a visibilizar, de forma minoritária mas emergente -à sombra dos grandes medios de comunicaçom- umha nova sensibilidade a favor da imersom lingüística.
A Semente de Compostela está no seu terceiro ano de funcionamento. E quem está a intervir e a seguir no dia a dia o proceso de imersom lingüística está a comprobar como os nenos e nenas da Semente -de 2 a 6 anos- demostram que, quando existe umha intervençom educativa de qualidade, planificada, participativa e criativa, o modelo de imersom na Galiza é umha ferramenta pedagógica -um proceso de aprendizagem- óptima para o desenvolvemento comunicativo tanto das crianças galego-falantes habituais como das crianças castelám-falantes que tenhem a oportunidade de adquirir o nosso idioma da melhor forma possível, com naturalidade.
A Semente-Compostela é um projeto que se mantem graças ao ativismo e à participaçom de base, a persoas que consideram que nom se pode esperar mais sofrendo a o uniformismo lingüístico, a desgaleguizaçom e a castelanizaçom das nossas filhas e filhas quando se escolarizam, e que somos nós mesmas, nós mesmos, quem temos que criar realidades, modelos e estruturas para que as nossas filhas e filhos, netos e netas, sobrinhas e sobrinhos... continuem -ou comecem- a falar galego e desde a nossa cultura própria lhes abram as portas à diversidade cultural do mundo.
Mais alá do discurso simplista que considera que ao lado do ensino público só pode existir ensino privado, a Semente apresenta-se como umha terceira via educativa, de excepçom como a situaçom na que vivemos, que cada vez mais gente entende como popular, social, comunitária, autogestionada, de base social.
A Semente comparte muitíssimo com as primeiras ikastolas ou com as escolas zapatistas, autónomas, participativas, populares, que se mantenhem com o trabalho militante, o ativismo e o compromiso coletivo.
E agora, em Vigo tamém querem umha Semente. Um coletivo de mais e pais estám a procurar abrir a participaçom no projeto a todas as persoas interessadas em que a semente da lingua medre em Vigo.
Estivemos nas I Jornadas de Educaçom e Língua organizadas polo grupo Pro-Semente em Vigo e recolhemos as nossas impresions com aguarelas e marcador.
Nom fiques à margem, que medre a Semente da língua em Vigo, em Compostela, em Ferrol, em qualquer recanto do país, com a energia da tua participaçom, tamém depende de ti.









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Canguru |
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Pois aqui está, um livrinho infantil (e nom só) ilustrado e com um final diferente...
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Os tesouros de Baronha |
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O verao de 2013 passei quince dias no Porto do Som. Era o primeiro verao sem meu pai. A primeira tarde que fomos à praia de Baronha comecei a desenhar este diário ou carnet de viagem, umha viagem para olhar, com o marcador e as aguarelas entre as maos, os tesouros do castro de Baronha. A mim fixo-me bem desenhar baleas, lagartos e essa senhora a perseguir com um pau algumha gente entre a que poderia estar eu, ou tu...
Aqui estám, alguns dos tesouros de Baronha:
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Duas noites na casa das bruxas |
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Um novo livrinho ilustrado sobre 16 intrépid+s aventureir+s no Courel a passar duas noites na casa das bruxas, onde a vizinha é umha denosinha, onde um incéndio rompeu umha estrela vermelha, os paus tenhem forma de oso, lobo ou esquilo, os tractores levam remolques cheios de livros, as barbantesas indicam o caminho e muitas cousas mais.
Podes olha-lo e mesmo le-lo:
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Aprendendo sobre o Curdistám |
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No programa de rádio número 18 de Ponte en galego, do IES Breamo, em Rádio Filispim, as moças e moços do Equipo de Normalizaçom fam um achegamento ao Curdistám. Vozes novas, força nas vibraçons de sons e muitos risos! E palavras sobre a ponte entre o Made in Galiz e a traduçom ao curdo Di xewnan de jî ez ê zimanê xwe winda nekim, Nem em sonhos vou perder a minha língua.
E que isso do Curdistám?
Pois podes ouvir o programa aqui: Ponte en galego nº 18
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Os sonhos de Maré |
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E que é isto? Pois um livrinho para compartir. Com desenhos e palavras. Explico-me...
Os desenhos
Estas som algumhas das imagens que fum desenhando nalguns momentos nos que Maré dormia, quase todos à noite. Som alguns desses momentos nos que a fatiga e o sono querem fechar-che nos olhos mas tu nom podes deixar de olhar para a criança, que começa a sonhar.
Som os desenhos dumha criança a dormir, nesse tempo em que a mente continua a aprender.
Como dizia o poeta: Todo cámbia quando eu sonho. Quando sonho cámbio de forma de ser, e cada vez que abro os olhos o mundo é diferente porque eu cambiei.
E porque as crianças se alimentam das nossas palavras e dos nossos siléncios, mas especialmente das palavras e dos siléncios da sua mae, aqui deixo alguns desenhos de quando a criança adormece na teta.
As palavras
?Falarás a nossa língua? é um poema mui arriscado porque fala do futuro no presente.
Todas as nenas e nenos da Galiza deveriam ter logicamente asegurado, desde o ámbito do coraçom até o ámbito dos direitos humanos, que no futuro ham falar a língua própria do país.
Desgraciadamente, a muitas crianças nega-se-lhes esse direito e aprendem a nom falar galego.
Este poema parte da necesidade de comprometer-nos a reflexionar e actuar e asumirmos a nossa parte de responsabilidade no processo de transmisiom da nossa língua aos nenos e nenas.
E se tu... -fales galego, ou mais galego que castelám ou fales castelám habitualmente-, se tu lhes falas galego às crianças estarás fazendo muito para que poidam chegar a falar a nossa língua.
?Falarás a nossa língua? é um poema para acompanhar a tua filha, o teu filho, neta ou neto, sobrinho, afilhada, amiga, no caminho da língua, da alegria, da liberdade, da aventura de crescer.
É necessário cambiar muitas cousas entre muita gente para consegui-lo. E umha das primeiras é falar-lhes a nossa língua às crianças: na escola, nas ruas, na família...
Passa-lhe este livrinho a umha dessas persoas que aínda nom lhe fala galego à tua filha, ao teu sobrinho, à tua vizinha.
Este poema foi escrito para crer em nós e crermos que vamos consegui-lo entre todos e todas. Desde agora, desde já, no presente. Sem esperar mais.
Podes olhar o livrinho aqui:
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alguns desenhos da gz e parte do estrangeiro |
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Podes botar-lhe um olho a esta antologia de desenhos que forom aparecendo entre os meus olhos e as minhas maos nos últimos anos, desde o dia em Rocio me trouxo como presente umha caixinha de aguarelas.
Olha aqui:
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