Segundo lemos em Groenlándia: "Estamos de parto literario. O Café Bar 13 de Santiago e a Editorial Danu poñen a andar o O Lapis do Taberneiro, unha colección de literatura tabernaria que ten por lema Relatos de taberna para ler na taberna".
"Todos os libros que se veñan a editar na colección terán a particularidade de estaren escritos e editados nunha taberna ou recinto semellante, seren edicións de peto en formato de oito por trece e non teren máis de noventa e seis páxinas, de maneira a poderen ser lidos en a penas dous viños e medio."
O primeiro livro da colecçom, livre na rede, Acantinado, de Carlos Santiago.
Segundo conta Carlos no seu blog: "O libro será presentado o vindeiro Xoves 29 de xaneiro, ás 21h, en Santiago D.C. no propio Café Bar Trece, situado na Rúa de Santa Clara nº 13, contando coa intervención do autor, eu mesmo, e outros camaradas de angueiras escénicas e culturais. Quedades convidados á festa, se vos presta. Cando menos o viño non será malo, e se cadra algún dos chistes tampouco."
(09:32:45)xan46 fala paraNIKITA:ke che parece o idioma galego?
(09:33:09) NIKITA fala para Todos: MUITO PARECIDO COM O PORTUGUÊS
(09:33:30)xan46 fala para NIKITA: nao, nao,o portugues muito parecido ao galego
Acordou canso, ergueu-se, comeu umha laranja, puxo a malha elástica no pulso contra a tendinite e sentou no computador.
Abriu o jogo e umha voz deu-lhe a benvida á mina. Entrou no vestuário e apanhou as cousas: a roupa, o pico, o casco, o foco, um pouco de comida e água.
Entrou no elevador, tecleou o código, desceu ao nível 13, á galeria 234 e puxo-se a picar. Com cada clic no rato o pico rebentaba violentamente contra a rocha subterránea.
Onte conseguira 25 gramos de ouro despois de dez horas de trabalho. E hoje ao final da jornada venderia-lhe ao melhor postor o médio quilo que conseguira jogando nos últimos tres meses.
El é um proletário no mundo dos jogos de computador. Começara havia anos jogando, si, para se divertir e emocionar vivendo na pel de protagonistas épicos: um cavaleiro medieval, um explorador em marte, um maqui francés na segunda guerra mundial? Mas aginha deu-se conta de que nom podia manter esse nivel de vida.
E decidiu se fazer mineiro. Jogar extraendo ouro na mina durante dez, doze, treze horas ao dia e vender-lhe o mineral por internet a algum jogador que pagasse bem. Há muita gente com dinheiro adicta aos jogos em rede que nom dubida em mercar ouro para as suas espadas samurais ou prata para as suas armaduras. Ouro virtual a cámbio de dinheiro real por internet.
El pode ganhar entre 600 e 800 euros ao mes. As jornadas fam-se longas. O trabalho no jogo da-lhe para ir tirando e saír da cidade em bicicleta um domingo cada dous.
Baixou um pouco o volume para que o TLONK, TLONK do pico contra a rocha estourasse menos na sua cabeça, mas pior era o quase inaudível e insoportável CLIC, CLIC, CLIC do dedo no rato.
Era o seu trabalho. Levava trece meses extraendo ouro naquela mina de gráficos hiperrealistas. De quando em vez os guardas batiam nel com o látego ou cuspiam-lhe insultando-o em inglés, mas preferia trabalhar oprimido por personages de ficçom que explotado na vida real.
Nom tinha estudos ?a sua adicçom começou aos 12 anos- e antes de decidir-se polos jogos de computador em rede como forma de ganhar a vida estivera trabalhando na construçom. Mas na obra passava frio, lesionara umha vértebra e os jefes insultavam no seu próprio idioma.
Nesse momento umha das vozes que saíam do computador recordou-lhe que, segundo a última revisiom médica, a neumoconiose do seu personagem, a causa da acumulaçom de po mineral nos pulmons, ia em aumento.
Sabia que o seu personage aginha morreria. Fregou os olhos com a mao. Era o destino.
Seu pai morrera de silicose numha canteira de pizarra quando el era neno.
Harzoù tarzh-an-deiz Noun b/Ploeven Gwerz meliner Langidig Riwal Huon Klezeiataer Mark Kerrain Kemper Tugdual Kalvez A-wechoù e santan e vank gerioù em bro Séchu Sende Emgav e bered Santez Anna Pierre-Emmanuel Marais Huanadenn an ael Malo Bouessel Du Bourg Reun ar Glev Goulc'han Kervella Ar pez soñj Juan Rulfo Kêr al loened George Orwell Va buhez gant ar c'hab-aod Goulc'han Kervella Meizañ Doue en hon amzer Fañch Kerrain
...
Na revista bretoa AL LIAMM - Niverenn 371 - MIZ KERZU 2008
ننادي الشعب الغاليسي لإعلان رفضه للهجوم ضد الشعب الفلسطيني و إعلان تضامنه الكلي و دعمه للقضية الفلسطينية بسبب الحالة الحرجة التي مازال يعانيها الشعب الفلسطيني
ننادي هؤلاء الذين يرفضون جرائم الحرب و يطالبون بوقف إطلاق النار في قطاع غزة لحضور مظاهرة يوم الأحد الموافق 18 من شهر كانون الثاني ، الساعة 12:00 ظهرا في ساحة ألاميدا في مدينة سانتياغو دي كومبوستيلا
الرجاء نشر هذا النشاط التضامني
pero é que ninguén di GRAZAS
GRAZAS por non dicilo talvez
GRAZAS e AO e IMPOSÍBEL
sereas e tres horas de noite
benvidos ao paraíso
pero es que los gramáticos
son los de la mesa
los del bloque
bloqueiros
inciso
a xente que di
son los del bloque
teñen as fincas rodeadas de
bloque
feísmo remata en ismo
como catolicismo
pode que sexan os mesmos
y yo-no-sé
pero nos lo imponen
y a los niños no les justa aprenderlodetalxeito-de-tal-modo dóeme
o peito
cancro
lingüístico
y me encanta galicia YO TAMBIÉN SOY GALLEGA
quei me encanta o teu catro por catro
rapaces en uniforme
pelo louro tinguido
apelidos com-postos
com-postos na xunta
opus dei
dei
deirlle a misa de cando en cando
"nunca fue la nuestra lengua de imposición
sino de encuentro
a nadie se le obligó nunca a hablar en castellano"
juancarlosprimerodehispanialavieja
y
joderNENO
yoTAMBIÉNgalizaCEIBE
peroESqueMISPADRESPAPÁSPROXENITORES
meENSEÑARONaHABLARenESPAÑOL
e tamén a fumar porros
e a lamberlle a coniña á mosa
os pais non ensinan todo
os países tampouco
na galiza
en galego
na rabiza
en rabego
bilingüismo sesentaenove
e non fales de amor á patria
cando queres dicir
SEXO
Se estás lendo este poema,
disimula.
Esta é umha mensagem secreta:
A tua misiom consiste
em organizar a Resisténcia dentro da tua cabeça.
Desde agora formas parte
dos milheiros de persoas
que estám organizando as palavras
para cambiar o mundo.
Disimula, nom levantes os olhos
do poema,
podem estar vigiando-te.
Viaja polo teu interior.
Asegura-te de que nom te seguem.
E nom fagas caso da gente que di
que as palavras nom cambiam o mundo!
Ás 24.00 h. atoparas-te com a palavra Justiça.
Ela indicara-che o caminho até a palavra
Independéncia que
está secuestrada numha oraçom subordinada adverbial
de tempo.
Deves libera-la do seu nexo.
A palavra Liberdade está da nossa parte
e dara-che instruçons precisas
quando o necessites.
Sorte!
Deves saber que há muita gente
com a mesma misiom:
Justiça, Independéncia, Liberdade
para os povos do mundo!
Quando acabes de ler o último verso
este poema auto-destruira-se em dez segundos
e convertera-se num desses textos
dentro dum desses livros de poesia que nom le
?quase-
ninguém.
Marcos tem o coraçom negro de ciumes.
Quando telefona a Maite á noite falam e falam.
El di Quero-te muitas vezes.
Ela menos.
Ao final el sempre pergunta E onde estás?
Estou no meu cuarto...
Despois dum siléncio el susurra A ver, quero escoitar a campaínha.
Entom Maite fai soar o tilim, tilim dumha campaínha com forma de peixe que pendura sobre a porta do seu cuarto.
Parece que só aquela campaínha lhe asegura a Marcos que Maite está onde di estar.
Assi cada noite.
Nem Maite sabe porque segue com el.
Com um home que confia mais no tilím dumha campaínha...
Galway, Irlanda.
Um estranho ser aparece na rua causando o desconcerto...
É Superlatas!
Se bem a identidade de Superlatas é um dos segredos melhor guardados na história das Superpersoas desde Made in Galiza podemos asegurar que Superlatas é galego!
Levanta-te e anda!
Como em Irlanda!
Como em Irlanda
o gram Superlatas!
Orlando, de SOS C@urel, chegou a telefonar a Médicos Sem Fronteiras. Suponho que a conversa foi algo assi:
-Ola, mirem, chamo em nome dumha associaçom da Serra do C@urel, na montanha de Lugo, acabam de reducir o serviço médico e agora se alguém enferma á tarde ou de noite aqui nom temos médico.
- Ahá?
- Queria saber se, vista a nossa situaçom terceiro-mundista, Medicos Sem Fronteiras poderia vir polo C@urel prestar serviço... Necesitamos a Médicos sem Fronteiras no C@urel!
...
O C@urel, a montanha de Lugo que está repartida administrativamente entre vários concelhos - Quiroga, Folgoso, Pedrafita...- é um exemplo mais da desatençom e o abandono que está a sofrer o rural no nosso país, nom só pola situaçom de violéncia estrutural contra a vida rural, senom tamém pola mala gestiom das autoridades políticas.
A aldeia de Soldom, no concelho de Quiroga, na comarca que algumha gente deu em chamar A Volta Grande do C@urel, está a protagonizar estes dias um desses episódios de indignaçom, vergonha e rábia que o nosso país padece cronicamente.
As nevaradas de dezembro derrubarom parte do tendido eléctrico da aldeia, -um tendido com várias décadas de uso, em situaçom ruinosa, tecido com postes de madeira podres- e a vizinhanza -como em grande parte da comarca- ficou sem luz nem teléfono durante tres dias logo da primeira tormenta e quatro, na segunda.
Estas images de postes caídos e apariéncia terceiro-mundista som do tres de janeiro.
Denunciemos o abandono do C@urel!
Denunciemos a responsabilidade política das diferentes administraçons!