Eu nunca serei yo |
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Um caderno de trabalho de Séchu Sende
A minha obra neste caderno está licenciada baixo creative commons, copiceibe.
O autor solicita comunicar-lhe qualquer uso ou modificaçom da sua obra no email de contacto aqui sinalado. |
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As palavras perigosas |
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Hai muita gente neste mundo que tem medo das palavras em geral ou dalgumhas em particular.
Hai muita mais gente da que pensamos que tem medo das palavras, tanto como dum tigre ceibo na sua casa.
O malo é que ao contrário dos tigres, que só vivem livremente em lugares mui determinados, como selvas ou sabanas, qualquer palavra pode entrar e saír da cabeça dumha persoa no momento menos pensado.
É curioso. É curioso como hai gente que quando escoita umha palavra em concreto pode chegar a dar um passo atrás, á defensiva, ou gente que evita olhar para determinados lugares por nom se atopar com umha dessas palavras, talvez salvages, que considera perigosas para a sua vida.

Pode ser que a verdadeira raçom do escaso gosto pola leitura seja que a maioria dos livros agocham entre a sua vegetaçom, como selvas, muitas dessas palavras inesperadas, que aparecem de súbito e chegam a asustar algumha gente. Podem morder, talvez, como crocodrilos.
Si, hai gente que tem medo dos livros como se as letras fossem as formigas dumha marabunta ou as aranhas do filme Tarántula.
As vezes som palavras solitárias, outras, séries de palavras ordenadas de forma mais ou menos estratégica que atacam em grupo.
Porque assi como durante muito tempo se difundiu a image do lobo ?por pór um caso- como dumha besta feroz devoradora de persoas, e agora sabemos graças aos avances da ciéncia que nom é tam fero o lobo como o pintam, assi tamem poderiamos pensar que se vem difundindo de forma intencionada que hai palavras mais perigosas, selvages e indomáveis que outras. Que hai palavras que podem fazer-nos dano.

Se colhes um jornal numha cafetaria ou pos a orelha no televisor mentres tomas um café comprobarás que quase todas as palavras que che fam chegar som palavras inofensivas, domadas, em cautividade.
O jornal ou a televisiom som a sua gaiola e é difícil, na vida diária, que aos medios de comunicaçom se lhes escape algumha palavra indomável e livre. Mais fácil é atopa-las cautivas como panteras negras na jaula dum Circo.
Na tele, na rádio, nos jornais trabalham grandes domadores de palavras com látegos e aros de lume e anacos de carne e pedras de açucar.
Mas sempre haverá palavras livres que nom se deixarám domar, palavras que no momento menos pensado ou pouco a pouco podem cambiar a nossa forma de ser.
As palavras tenhem a sua funçom como seres vivos: cambiar as nosas vidas, cambiar o mundo.
E ter medo das palavras é umha forma de covardia.
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1 Comentário(s) |
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Comentário por rolex replica (07-09-2015 08:05) |
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