blogue da comunidade rural TORNAJEIRA |
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A Tornajeira somos umha comunidade de pessoas que desejamos estabelecer
entre nós e com a nossa Terra umha relaçom distinta à que dicta a
sociedade de consumo.
Na Tornajeira, comunidade rural de Vila Marim (comarca de Ourense), baseamo-nos na aplicaçom dos conceitos e princípios da agroecologia, filosofia muito mais ampla e ambiciosa que a simples certificaçom ecológica.
A agroecologia como praxe agrícola e social, nom descobre nem inventa nada novo, senom que recupera e actualiza formas tradicionais de produçom e agricultura que mantenhem um equilibrio co medio, fomentam relaçons equitativas entre as pessoas e geram redes económicas para autoabastecer-se e nom em pro de excedentes. |
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Chuva |
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Quando nom chove em Fevereiro, nem bom prado nem bom celeiro. |
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Bálsamo de árnica |
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O seu nome científico é Arnica montana L.
Acostuma nascer em prados e lameiros, e apanha-se ao início do verao.
Aplicada em bálsamo é um excelente anti-inflamatório local, um remédio tradicional para golpes, contusons, torceduras e hematomas.
Olho! é umha planta tóxica se for ingerida. Compre estender umha pequena quantidade de bálsamo na pele para observar possíveis reaçons alérgicas antes de a utilizar.
Os bálsamos da Tornajeira estám elaborados com azeite de oliva ecológico e cera de abelha das nossas colmeias. As ervas medicinais utilizadas som silvestres, excepto a caléndula, que é cultivada por nós. |
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Como fazemos os bálsamos |
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Na Tornajeira temos 3 tipos de bálsamos de elaboraçom artesanal, cada um deles com propriedades específicas. Para os fazer contamos com os ingredientes básicos:
-flores frescas
-azeite de oliva virgem extra de origem ecológica
-cera das nossas abelhas
Este é o processo que seguimos:
Apanhamos as flores no momento óptimo de floraçom, no verao.
O hipérico e a árnica som de origem silvestre. A caléndula é cultivada por nós.
Sumergimo-las em frascos de vidro cheios de azeite e deixamo-los repousar e macerar durante umha lua completa. O resultado som azeites concentrados e coloridos (no caso do hipérico é dum vermelho forte, no da árnica e da caléndula som mais amarelos).
Filtramos o azeite para que vaia o mais limpo possível mas com todas as propriedades. Depois misturamo-lo com a cera derretida até chegar à textura desejada e envasamo-lo.
E já estám prontos para usar!
Em uns dias falaremos de cada bálsamo mais polo miúdo.
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O mel da Tornajeira |
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 Desde o início do nosso projecto tivemos claro que as abelhas fariam parte importante del. As abelhas som alimento, medicina, cera, polinizaçom...
Começamos com pouquinhas colmeias, por volta de 3, de modo mais ou menos esperimental, e agora temos 13. Neste ano passado o que fixemos foi aproveitar os enxámios que iam saindo ao longo da primavera para aumentar o nosso apiário.
Grande parte deles ficarom nas suas caixas e continuam ali, desejando que volte o bom tempo :)
A nossa alvariça está situada no lugar da Regueira Grande, perto da nossa horta, na aba sul da Martinhá e a uns 500m de altitude. Ademais de aos nosso cultivos, as abelhas recorrem aos castinheiros (muito abundantes), uzes, gestas e carvalhos que as rodeam. Disponhem de avondosas fontes de água, entre elas um regato que nom seca no verao.
Só retiramos o mel umha vez por ano, no verao; o ano passado foi a inícios de Agosto, após a floraçom da silva e do castinheiro, e recolhemos perto de 200kg, obtendo um mel multifloral de flores próprias do monte baixo de Vila Marim, sobretodo ericáceas.
Embora as colmeias nom som de origem ecológica, nom aplicamos nengum tipo de tratamento convencional desde o 2012.
O nosso número de registro é ES320870051601. Comercializamos o mel baixo o nome "O mel da Tornajeira", em envases de 1 kg (7?), e de 1/2 kg (4?). |
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IX Encontro da RGS |
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