Avante Galiza! |
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'Estamos fartos de saber que o povo galego fala un idioma de seu, fillo do latim, irmao do Castellano e pai do Portugués. Idioma apto e axeitado para ser veículo dunha cultura moderna, e co que ainda podemos comunicar-nos com mais de sesenta millóns de almas (...) O Galego é un idioma extenso e útil porque -con pequenas variantes- fala-se no Brasil, en Portugal e nas colónias portuguesas'.
(Castelão - Sempre em Galiza)

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Milhons que falam o idioma nosso |
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Somos escravos do nosso passado. Muito. Nom só da opressom sufrida; paradoxalmente também estamos presos da nossa resistência. E penso na luita particular, modesta e valente, dum taxista de Rianjo que em 1972 reage e estampa na porta do seu carro, "Rianxo", com esse xis que é símbolo de orgulho e dignidade, de reivindicaçom da identidade pessoal, de reclamaçom da pertença a um povo.[...]
E levamos assim a escrever como podemos, "Rianxo" frente ao "Rianjo" a que nos obrigárom. E assim desde o século XIX em que, sem língua escrita, sem estado, sem palavras, tomamos as palavras da gente e começamo-las a escrever como sabíamos, com a ortografia que conhecíamos, a castelhana. E desde aquela sempre à contra, sempre a resistir contra a corrente.
E levamos isso dentro, em cima de nós. Levamos essa história dura dum país e umha gente encerrada dentro dum estado castelhanista, esse é o nosso contexto histórico. De tam duro e longo que foi o nosso encerramento já mesmo temos esquecido o Atlântico, aí diante de nós; mesmo pensamos que o mapa mente, que nom é certo que haja um Sul, pois Portugal nom existe, nem que o mundo começa e abre-se na nossa costa por todo um Atlântico no que se ouvem as nossas palavras nesta beira e mais na outra.
Temos esquecido já a evidência e acreditamos unicamente na razom centralista de Madrid que nos diz que a nossa é umha fala rústica e que tem que inventar as palavras ("choiva", "beirarrúa"...) ou tomá-las directamente do grande idioma castelhano segundo o fala a Espanha (como "coche"). Há tempo que perdemos o compás, que nom temos mapas e que andamos a dar voltas sobre nós mesmos, até cair na obsessom.
A "AGAL" fai-nos a lembrança da evidência: se estamos encerradinhos, é porque queremos; a nossa impotência nasce da nossa covardia. E no mundo nom somos estranhos, há milhons que falam o mesmo idioma nosso.
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3 Comenta-se que... |
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O que é importante é que o fale o cara mais cabra-macho e perigoso do mundo ent#blgtk08#eiro:
O Capitão Nascimento.
O demais e anedota.... |
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Dito por moleque (05-02-2008 02:36) |
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E ti que pensas disto? |
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