O nosso 25 de abril quando?
No quadragésimo sétimo ano de 25 de abril, não vou trapacear muito mais do que todos aqueles que celebram o significado desta data não têm na mente e na ideologia política.
Este ano, para além de outras cousas, acho existir uma maior ou menor formalidade nas celebrações e seus simbolismos gerais entre outros -ou Cravos e Grândola-, porém há como sempre um futuro para viver; se estivéssemos na Grécia antiga iria a Delphos, com as minhas pequenas oferendas para que as pitonisas e adivinhos me digam o que vejam, mas, agora não preciso, porque tenho para já a mediocridade de alguns políticos, ou mantedoura interessada da imprensa, que com extrema clareza me indica o próximo futuro.
Por isso, face a um Portugal do Norte-Galiza-imerso num roubo económico colonial, uma classe política indecente, uma sociedade algo conformista se julgarmos nos votos que dá, um xenocídio linguístico com o extermínio consciente e deliberado dos Língua Galega, e cheia de preconceitos rumo à Galiza do Sul, com população dexenerativa a mais, e de tantas outras cousas mais dignas de estudo nas universidades, vale a pena perguntar quando o nosso 25 de abril.
Tenho a certeza de que não temos ao Salgueiro Maia, nem Otero Saraiva de Carvalho, mas existem muitos Espinolas, e ainda somos governados por Ramalhos que são autochamados eficientes.
Suspeito que o dia 25 de abril à Galiza do Sul ainda, não cruzou a risca minhota que separa politicamente Portugal do Norte
Ano pandêmico, 25 de abril de 2021.
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