Made in Galiza


Eu nunca serei yo
Um caderno de trabalho de Séchu Sende

A minha obra neste caderno está licenciada baixo creative commons, copiceibe.

O autor solicita comunicar-lhe qualquer uso ou modificaçom da sua obra no email de contacto aqui sinalado.

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Língua de Paletos????


No filme espanhol Diario de un skin, -baseado no livro do jornalista que baixo o pseudónimo de Antonio Salas se infiltrou a finais dos anos 90 na extrema direita espanhola-, um dos neonazis, emocionado, num bar facha ás portas do Santiago Bernabeu, di: "Le vamos a meter seis cero al Deportivo, y más de un paleto se va a volver a casa sin muelas."

Seguindo a tradiçom, a extrema direita continua hoje a identificar "galego" com "paleto", despreçativamente e de forma xenófoba. Neste filme perseguem os siareiros galegos para bater neles. Mas nom estamos a falar de cine de ficçom, as agresions xenófobas venhem sucedendo-se de forma regular em distintas capitais do Estado Espanhol.

Declara Antonio Salas, durante o juíço ao colectivo nazi onde se infiltrou, que a jornada que o Osasuna visitou Madrid os ultras saírom de caça e derom malheiras a mais de 50 persoas.

Mas a mocidade neonázi que sae á rua "de caceria" a caçar galegos -ou bascos ou inmigrantes...- talvez nom seja a cara mais perigosa do fascismo actual.

Porque o mais perigoso é que a actualizaçom do fascismo no Estado Espanhol corre paralela á adopçom do discurso nacionalista espanhol por parte de milheiros de persoas que asumem, com normalidade, o processo de uniformizaçom e supremacismo cultural -espanholizaçom- a costa da marginaçom da diversidade das culturas diferentes.

E nesta actualizaçom do nacionalismo espanhol regresa um velho tópico: Os galegos som "paletos", O galego é umha língua de pailáns.

Assi que no fondo da cuestiom, no fondo dum dos mais importantes prejuíços contra as persoas que falam galego, e mesmo contra o próprio idioma, ao que se pretende desprestigiar, atopamos umha valoraçom de carácter xenófobo, semelhante a esta:



Despois de que durante a Ditadura nacionalista espanhola o nosso idioma fosse um dialecto de bárbaros...

Bárbaro:
adj.
1. Cuja cultura medeia entre a dos civilizados e a dos selvagens.
2. Próprio de quem não é civilizado.
3. Fig. Rude.

...em pleno século XXI essa identificaçom regresa: o nosso idioma é língua de ganháns, língua de aldeáns, língua de pailáns.

O galego segundo os racistas lingüísticos, seria umha lingua local, de espaços pequenos e afastados..., basicamente oral, própria de registros informais -vulgares-, de espaços familiares, asilvestrada, e excluínte, prescindível, incompetente "no mundo actual". Umha língua bruta, por um lado. E por outro, unha língua para o bucolismo, umha língua doce, de importáncia sentimental, para a intimidade. Para falar com os animais, mesmo. As vacas, preferivelmente. Umha língua limitada.

E por suposto, segundo esta ideologia lingüística supremacista, o castelám é considerado como língua global e comúm -como bem explica em youtube o professor Juan Carlos Moreno Cabrera- culta, imprescindível para todos os ámbitos e registros de comunicaçom, incluínte, imprescindível e necessária "no mundo actual." Umha língua de éxito... A lingua do éxito! Para trunfar! Sem límites.

Quando o Conselheiro de Cultura, Roberto Varela, declara que "A cultura galega está ben, pero limita" está a asumir sustancialmente o discurso minorizador e acomplexado. Nunca se lhe ocorreria ao Ministro de Cultura espanhol dicer que "La cultura española está bien pero limita".

Na manifestaçom de fevereiro de 2009 em Compostela do grupo nacionalista espanhol Galicia Bilingüe, radical contra a normalizaçom do nosso idioma, essa mesma identificaçom com ánimo despectivo agromou publicamente, com toda a espontaneidade com que os juíços racistas aparecem quando @s racistas se juntam e manifestam, de seu.



A imagem em vídeo dumha senhora chamando-lhes "Aldeanos! Aldeanos" a várias persoas que portavam cartazes a favor do galego, ou os berros "A la aldea" ou "Paletos!" doutros participantes da marcha de Galicia Bilingüe, estremecerom a muita gente. O racismo lingüístico voltava ás ruas.

Esta curiosa utilizaçom do cualificativo "Aldeanos" de forma despectiva, -como se viver numha aldea fosse algo insultante!-, é um dos recursos recorrentes nos foros da página web da associaçom espanholista para intentar desprestigiar o galego, nesta lógica de competéncia com o espanhol. Um exemplo dos muitos pode ser este, o dia que o PP ganha as eleiçons, dirigido ao presidente da Mesa pola Normalizaçom: Callon a sachar, cojones!!!!!!!!!!!!!!!!

O 26 de junho de 2008, vários medios de comunicaçom sinalavam o caso dumha trabalhadora da empresa pública Navantia na central em Madrid que, diante dumha consulta informática presentada por un trabalhador do estaleiro ferrolá en galego, respostava que "El resto de su escrito no sé si se lo escribe su hijo de 2 años o es algún dialecto con el que hablan ustedes en su aldea."

Ou esta outra tirada dos comentários do blog Reportero Digital: "Que pretendeis hablando esa lengua de paletos no veis que los gallegos estais super atrasados y soys el adme reir de todos los Españoles anda que no nos reimos del acento que teneis.GALLEGOS PALETOS VIVA GALICIA BILINGUE".

E para rematar com um pouco de humor esta primeira parte, descritiva, sobre um dos prejuíços que acosam a nossa língua, aqui vai este desconcertante tema do grupo punk-experimental dos oitenta 7º Sello:




Continuará...
Comentários (10) - Categoria: Nom serviam - Publicado o 20-06-2009 14:37
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SOS Masso!


Máni este sábado, 20 de junho!

Governe quem governe, Galiza nom se vende!
Comentários (1) - Categoria: Nom serviam - Publicado o 19-06-2009 23:30
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Tribo, de Ikan Paus


Benvind@s!, Ikan Paus!

Ikan Paus significa balea em indonésio.
E Ikan Paus vem sendo um grupo que, formado por Irene, Yael, Iago e Carlos, necesita defender as palavras do perigo de extinçom.
Tribo é o seu primeiro tema, que resoa desde as profundidades a rentes do Leviatám, como um canto ecológico á liberdade de expresiom, á diversidade cultural e á vida.
Como Jim Morrisom desde um deserto de lagartos arnais, como Leonard Peltier desde a prisiom, como Dylan Thomas desde os verdes outeiros de Swansea, Gales, Ikan Paus ergue o seu ouveo delicado de balea.
Indígenas de Vila de Cruzes, sobre dum eucalipto vencido por um lóstrego: Ikan Paus!

Parabéns, amig@s!


Comentários (7) - Categoria: Desenhos - Publicado o 19-06-2009 07:02
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O saúdo fascista, institucionalizado em Itália...


E na Galiza, a família ergue o braço contra o idioma...






Comentários (2) - Categoria: Geral - Publicado o 17-06-2009 11:52
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Zadar, Croácia: Línguas íbero-románicas


O amigo Piti, ex-baixo de Obrint Pas, levou a cámara a Zadar, Croácia, e elaborou esta reportagem para o Institut Ramon Llull, na Semana das línguas íbero-románicas.

Diversidade lingüística, convívio entre línguas irmás, intercámbio de experiéncias, criatividade...

E raízes da Galiza a medrar na beira do Adriático.

Abraços, amig@s de Zadar!

Comentários (2) - Categoria: Geral - Publicado o 17-06-2009 00:45
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Nacionalismo lingüístico espanhol...


...explicado por um espanhol, Juan Carlos Moreno Cabrera.

Vale muito a pena! Nom o perdades. Dura 40 minutos que vos descubrirám umha descriçom dessa gente que quer ter o galego debaixo do pé.

Etnocídio, colonialismo lingüístico, e algumha palavra mais dessas que nom som nada próprias das sociedades "democráticas"...

Umha análise sobre pensamento lingüístico nacionalista radical espanhol, de grande tradiçom histórica e de muita actualidade.

Comentários (4) - Categoria: Geral - Publicado o 17-06-2009 00:44
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Tractorada...


...nas ruas e na rede
Comentários (3) - Categoria: Nom serviam - Publicado o 16-06-2009 20:33
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A invasiom dos heditores?



-He dito!

Dalgum jeito, neo-falantes somos tod@s. Nom só quem nalgum momento da nossa adolescéncia ou madurez começamos a falar galego, senóm tamém quem mamarom a nossa língua desde cativ@s e, num proceso de aprendizagem mais ou menos formal, se fixerom, de novo, com as variedades mais formais do idioma.

Quero dicer que ser falante de qualquer língua supom asumir um proceso de renovaçom cotiá, de neofília constante, de adaptaçom permanente e de criativa actualizaçom.

Mas eu hoje quero distinguir entre neo-falantess e falantes heditores. Ser neo-falante é umha situaçom provisional. Tu es neo-falante até que, logo de ter dado o passo de começar a falar galego, essa novidade deixa de se-lo e, despois dum tempo de maduraçom, asumes que já es, simplemente, um falante mais.

Mas ser heditor ou heditora é outra cousa. Som heditoras aquelas persoas cuja aprendizagem fica fosilizada nos primeiros passos do proceso.

Quando cursava o bacharelato explicou-no-lo mui bem o nosso profe, Bernardo Penabade, a quem admiravamos pola sua humaníssima bondade, a sua professionalidade exemplar e por ter-lhe posto a voz em galego, quando a série de desenhos animados chegou á TVG, ao Pitufo Zoupom.

Bernardo comentou-nos um dia que os heditores chamavam-se assi porque sempre, invariavelmente, conjugavam os verbos galegos á espanhola: He dito, no canto de dixem, He feito, na vez de fixem, ou, mais pluscuamperfectos, havia ido, por fum.

Assi como @s neo-falantes falam um mal galego iniciático, de principiantes, neófito, durante um período mais bem curto de tempo, provisional, -pois na própria aprendizagem se preocupam por aprender, melhorar, perfeccionar e enriquecer a calidade da sua língua galega-, aos heditores a qualidade da sua língua galega da-lhes por aí, importa-lhes um pemento e, por causa desse despreço e falta de vergonha, o seu galego sempre é paupérrimo, inzado de erros perpétuos que, dia tras dia, ano tras ano, década tras década, repitem incansavelmente. Sem respecto ningum.

Exemplos de heditores e heditoras hai mais dos que quixeramos, mas ocupa um lugar destacado a heditora por exceléncia, -porque criou escola-, María Jesús Sainz, deputada polo PPdG no parlamento espanhol.

É curioso como normalmente @s heditor@s, apesar do seu rechamante despreço no uso público do idioma, se declaram defensores acérrimos da língua galega com expresions como "Hemos dito moitas vezes que para nós a língua galega é mui importante e mui bonita" ou "He dito que ninguém melhor que nós pode defender o galego".

Que passaria se quando falasse em castelám em Madrid algum dest@s heditor@s cometesse o número de erros por minuto que perpetra falando galego?

A primeira olhada semelha que entre os novos responsáveis políticos do governo do PP hai bastante gente pouco afeita a falar a nossa língua. Eu já lhes tenho escoitado "He dito" a vários conselheir@s. Serám neofalantes ou serám heditores? Ummm... Estaremos sufrindo umha invasiom de heditores? Estará a nossa língua, a nossa cultura, nas suas maos? Nom digo que nom. Todo o contrário.

Arriba @s neofalantes! Abaixo @s heditores!

Ou como di o meu companheiro Dom Pepe, mestre da velha escola, em Vila de Cruzes: A troita perde-se pola boca!
Comentários (7) - Categoria: Desenhos - Publicado o 15-06-2009 12:53
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Outra enquisa da Xunta...


Genial!

Mais em Sei o que nos figestes nos últioms 525 anos!
Comentários (7) - Categoria: Desenhos - Publicado o 13-06-2009 21:26
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Coa lingua de fóra


Quempallou!
Comentários (6) - Categoria: Desenhos - Publicado o 13-06-2009 21:21
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Hai que roe-los!
Os meus primeiros recordos da rádio chegam da infáncia, das viages no Renault 5, os domingos polo serao, de volta da casa dos avós. Sempre havia fútbol na Rádio Galega. Alondras, Flávia, Pasarom. Era um programa sobre o fútbol do país e as vozes dos corresponsais chegavam de todos os recunchos da Galiza. Arenteiro, Racing, Lemos.

Entre gol e gol, aprendia a toponímia e a geografia do país, na minha língua, a língua que falavam os maiores entre si, e que a mim nom me falavam.

Aínda que o fútbol nunca me entusiasmou de mais, recordo que as palavras daquel programa, quando neno, eram emocionantes.

Muitos anos despois, conducindo o meu Picasso, voltei viver aquela emoçom quase infantil, neófila, ao descobrer, dia a dia, os outros meus países através das ondas da rádio. Um programa de música, Aberto por Reformas, ponhia-me ao dia do que, polo país adiante, estám a construír centos de rapaces e rapazas, grupos, bandas, solistas, crews.

Fixo-se normal, como para os siareiros do balom os domingos, poder descobrer todas as tardes o grupo de rock da banda de Laínho e o de funky da banda de Lestrove, o hip hop de Aid de Valadares, o punk de Leo de Matamá, a Cochikeira de Cerceda. Dia a dia, as palavras Lamatumbá, Zénzar, Galegoz, Keltoi, Retobato forom-se fazendo minhas, e as suas letras e os seus sons, meus. Palavras novas que abriam um caminho de Sons Sísmicos.

Descobrer, aprender, goçar com a música mais nova, actual, moderna, que se está a fazer na minha língua foi umha emoçom cotiá. Da rádio germolava um vínculo diário com a criatividade, com a cultura, com a admiraçom pola gente que está a construír o País Sonoro. A banda sonora da minha vida.

O amigo Antón Papaqueixos dixo-mo por teléfono, anguriado: Imaginas que o programa de fútbol, Galicia en goles, da noite para a manhá, se bota-se a retransmitir os partidos do Valhadolid, do Teruel ou do Manchester e que desaparecessem da rádio galega os equipos de fútbol, de balonmán, de baloncesto, de remo, de futbol sala galegos? Pois isso é o que acabam de fazer com os nossos grupos de música. Apagar-lhes a voz.

Hai que dize-lo alto e claro, e dizer-lho aos colegas e aos colegas das colegas: o governo está a censurar a nossa música na nossa rádio pública. Alondras, Homens, Flávia, Quempallou, Coruxo, Ataque Escampe, Arenteiro, Guadi Galego, Muradana, Ultracáns. O punk, o reggea, o techno, o rap em galego acabam de ser desterrados da Rádio Galega. Para muita gente afeccionada á rádio vai ser como se deixassem de existir. Um buraco negro.

E quando um governo toma a decisom de silenciar a voz da música galega na rádio pública galega está a fazer públicas as suas intençons: faze-la desaparecer.

Nom o conseguirám. Gente da música, seguimos convosco. Sempre. E sempre em galego.
Montañeiros, Safari Orquestra, Céltiga, Kastomä, Mencer Vermelho, Skárnio, Sárdoma, Sonoro Maxín, Sacha na Horta, Rápido, Esquios, Polvorin, Galicia Gaiteira, Banda Potemkin, Balaídos, A Regueifa Plataforma, Riazor, Komunikando, Hai que roe-los!
Comentários (3) - Categoria: Geral - Publicado o 13-06-2009 13:53
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Graffiti (3)


As torres da vergonha.

...

A Man
Comentários (3) - Categoria: Geral - Publicado o 11-06-2009 16:05
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Graffiti (2)


Os gaiteiros enmascarados.
Música galega na Rádio Galega.


A Roberto Ribao
Comentários (8) - Categoria: Desenhos - Publicado o 10-06-2009 19:06
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Leo: "Eu nunca serei yo"



Yo
te andaba así de coma quien que
como te había decir
coma quien que yo no era yo

No, si ho,
si ya unha llena de veces
te tiene pasado a ti
y eso que tu non eres yo

Lo caso es
que un día así por si ascaso
lo probé y no morí
y mismo me topé mejor

[Y simplemente dixen]

Non
nunca serei yo
non vou facer coma quen que
aí non me colles, non, ho
que eu nunca serei yo
Non
nunca serei yo
non fago xa coma quen que
non teñas medo, non ho
que eu nunca serei yo

Pro
de aquella una poca de gente
se reviró en contra mía
namais que por no ser más yo

Boh, Vicente,
total si a la más de la gente
nunca le dio por aí
que tienes tu que estar de no

Pero les dijí yo
non estou de no que estou de quiero
yo no y tu si, non si?
Well you say yes and I say no


...

Leo, no IES do Castro.

O verso, contigo, toda umha honra.


Comentários (5) - Categoria: Geral - Publicado o 10-06-2009 19:04
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As línguas sumam!


No blog Na lingua de tod@s!, do Equipo de Normalización e Dinamización Lingüística do CPI don Aurelio de Cuntis, podemos olhar o tríptico que a Coodernadora de Equipos de Normalizaçom pom nas nossas maos de cara ao referendum/enquisa da Xunta sobre as línguas no ensino.

Força no caminho, gente das Equipas!

E aqui, asina, se es profe, pola língua no ensino!
Comentários (1) - Categoria: Geral - Publicado o 10-06-2009 18:47
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Graffiti


Escornabois vs excavadora.

Galiza nom se Vende!
Comentários (5) - Categoria: Desenhos - Publicado o 09-06-2009 21:08
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Asemblea pola música e a cultura!




Em komunikando!
Comentários (5) - Categoria: Desenhos - Publicado o 09-06-2009 20:58
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Tribo


para fuxir navegando
quen me presta un pensamento?
e para non afogar
á deriva deste momento.
unha tribo do fondo do mar
reclama o que lle pertence mais
sempre ten
sempre ten
que marchar coas mans baleiras.
pero ti
quizais teñas
unha voz que non deixe abandonar
as palabras que se renden polos berros
que as obrigan a escapar
e soterrarse as ideas
e non se pode pensar
soamente lles interesa
que non fales
que ti queiras calar
para que só esquezas
pero ti
ti non os deixas...
unha voz
que non deixe abandonar
as palabras que se renden
polos berros
que as obrigan a escapar


...

Letra: Irene Portas
Comentários (1) - Categoria: Geral - Publicado o 09-06-2009 08:43
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Bólos no C@urel





Jogando em Soldom!

Que é isso do jogo dos bólos?
Mais, com fotos e instruçons, aqui!
Comentários (4) - Categoria: Geral - Publicado o 07-06-2009 20:19
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MANIFESTO BÁSICO POLA DEFENSA DA RTVG.


Contra a censura e a marxinación da música galega

"Artigo 16 da lei 9/1984 da RTVG: A programación debe de estar inspirada na promoción e difusión da cultura e lingua galega ?.

Diante da eliminación da música galega do programa ABERTO POR REFORMAS, e en relación coa deformación e perversión dos seus contidos?

Consideramos que este programa viña sendo?

* Un programa plural, aberto á cidadanía e participativo, como a sociedade na que queremos vivir e, precisamente por iso, um programa onde a música se vivía con vitalidade, intensidade e enerxía.

(...)

...

O manifesto, como parte dum proceso participativo, horizontal e auto-organizado, podes le-lo e asina-lo em komunikando

Participemos!

Comentários (14) - Categoria: Geral - Publicado o 06-06-2009 20:29
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© by Abertal

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