Todo o referente o Navegante João da Nova |
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O navegante João da Nova (orixinalmente Joan de Nóvoa) nacido en Maceda-Ourense mostrase como un galego universal, o máis relevante do seculo XVI. |
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PRIMEIRA OFICINA DE CORREOS |
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PRIMEIRA OFICINA DE CORREOS NO SUR DE ÁFRICA FUNDADA POR JOÃO DA NOVA (1)
Na web www.roc-taiwan.org, da Oficina económica e cultural de Taipei (capital de Taiwan) en Chile, atopamos unha interesante entrada na que amenta a João da Nova, o navegante galego -orixinario de Maceda- que ?fundou a primiera oficina de correos? do que logo sería Sudáfrica, aínda que dun xeito pouco convencional. Eis a achega:
Joanesburgo, Sudáfrica, agosto 19 (CNA). Un árbol de la especie milkwood (madera de leche) en Mossel Bay, una ciudad portuaria sita en el Cabo Occidental de Sudáfrica, ha sido famoso como una estafeta de correos desde que Pedro de Ataide, el capitán de un barco portugués, dejó una carta para su familia a la sombra de ese árbol en el año 1500. En su mensaje dejado en el sobre de su carta, de Ataide pidió a cualquier marinero transeúnte que estaba a punto de volver a Portugal entregar la carta a su familia. El capitán dijo en su misiva que tres barcos mercantes de la flota a la que pertenecía su barco se hundieron al ser golpeados por una súper tormenta en el Océano Atlántico.
En 1501, la referida carta fue encontrada por João da Nova, comandante de la tercera flota de las Indias Orientales en ruta hacia la India, y entregada a su destinatario. De esta manera, "la primera oficina de correos en Sudáfrica fue fundada", dijo un portavoz del Museo Martholomeu Dias acerca de la pieza central del complejo de museos. Según el portavoz de dicho museo, el árbol ha sido declarado como un monumento nacional y, en general se conoce como "Árbol del Correo". Con un buzón en en la forma de una bota, el árbol sigue siendo un lugar en donde la gente puede enviar cartas o tarjetas postales. Todo el correo del mencionado buzón recibe una franca especial para conmemorar el hecho de que el árbol milkwood se convirtió en la primera oficina de correos de Sudáfrica, dijo el portavoz.
La Oficina de Correos formal de Sudáfrica (SAPO, siglas en inglés) no se abrió en Ciudad del Cabo hasta 1792, cuando se utilizaron los caballos de agricultores para entregar el correo. En 1994, Sudáfrica abolió el apartheid y fue readmitida a la Unión Postal Universal. Desde ese entonces, los servicios de entrega de correo deben estar disponibles para todas las personas en el país. Según los datos de la SAPO para el año 2015, la institución emplea a cerca de 23.820 personas, contando con un total de 2.486 sucursales en todo Sudáfrica. Ese mismo año, la SAPO generó ingresos por un total de 5 mil millones de rand sudafricano (US$371 millones), el 65 por ciento de los cuales eran de los ingresos provenientes de los servicios tradicionales de entrega de correo.
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A ILLA SANTA HELENA (4) |
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Na bitácora ?VIAJANDO NO TEMPO... e no espaço?, con data 31/03/2014, penduraron unha achega abondo salientábel sobre Joao da Nova e o seu vencello coa illa Santa Helena. Titulárona ?A ilha onde Napoleao viveu os seus últimos días?. Eis a nova (fonte: www.viajandonotempo.blogs.sapo.pt):
?Há mais de 500 anos, mais concretamente no dia 5 de Março de 1501, D. Manuel I enviava para a Índia a 3.ª esquadra portuguesa, no curto período de 5 anos. A primeira foi a da Descoberta do Caminho Marítimo para a Índia capitaneada por Vasco da Gama, a segunda foi a que teve ao comando Pedro Álvares Cabral, que faria a importante descoberta oficial do Brasil e a terceira, a que mais importa tratar agora, levava ao comando o fidalgo galego-português João da Nova, ao serviço de Portugal há vários anos, tendo chegado a exercer mesmo o cargo de Alcaide de Lisboa.
Esta terceira armada que D. Manuel enviava para a Índia era composta de três naus e de uma caravela. Era enviada em reforço da armada de Pedro Álvares Cabral, pois nessa data o rei português não tinha ainda qualquer informação do que havia sucedido no continente asiático aos seus barcos comandados por Pedro Álvares Cabral. Nesta viagem para a Índia, João da Nova levava a recomendação real de parar na nova Terra de ?Vera Cruz?, o que fez, navegando para Ocidente, como fizera Pedro Álvares Cabral um ano antes. Na sua navegação para a Índia, no Atlântico Sul, descobriu João da Nova as actuais ilhas de Santa Helena e de Ascensão que hoje pertencem à coroa britânica.
Foi na ilha de Santa Helena, que os portugueses nunca colonizaram, que haveria de viver os seus últimos dias, Napoleão Bonaparte. Depois de definitivamente derrotado na Batalha de Waterloo, em Junho de 1815, foi exilado pelos britânicos na Ilha de Santa Helena, onde acabaria por falecer, seis anos depois, mais concretamente, no dia 5 de Maio de 1821. Os portugueses nunca colonizaram esta ilha, mas paravam lá nas viagens entre Lisboa e Goa, e vice-versa, para se abastecerem, já que a ilha era bastante fértil e tinha água potável. Por isso, fizeram dela um ?viveiro? de animais, como por exemplo de cabras que lá deixaram e depois se multiplicaram, contribuindo para o reforço alimentar dos barcos que aí se abasteciam.
Houve, no entanto, um português que, no século XVI, viveu isolado nesta ilha mais de 30 anos. Trata-se do militar português, nascido na baixa nobreza, Fernão Lopes que acompanhou Afonso de Albuquerque nas suas primeiras conquistas na Índia. Tendo ficado a comandar uma guarnição militar no Oriente, acabou por se deixar convencer pelo ?inimigo?. Mais tarde, foi torturado pelos homens de Afonso de Albuquerque e tendo sofrido cortes de membros e tais deformações que lhe retiraram a coragem de regressar a Portugal, optando por viver isolado nesta ilha, pelo que foi o seu primeiro habitante humano. Apenas por um curto período veio a Portugal e Roma, querendo de novo voltar para a Ilha de Santa Helena, onde faleceu.
Mas, voltando à viagem de João da Nova, ele chegou, como previsto, à Índia, onde fundou a nova feitoria ? Cananor, cujo primeiro Alcaide foi Lourenço de Brito e onde os portugueses construiriam a Fortaleza de Santo Ângelo de Cananor. A chegada da armada de João da Nova foi motivo de grande alegria para os portugueses que Álvares Cabral lá deixara na viagem anterior, porque nunca supunham que D. Manuel enviasse nova armada antes de chegar a Lisboa, Pedro Álvares Cabral.
João da Nova tentou entrar em Calecute, mas o Samorim barrou-lhe a entrada com uma frota muito mais numerosa. Pois, João da Nova brilhou com a nova táctica militar usada: pela primeira vez dispôs as suas quatro embarcações em coluna e delas disparou certeira e eficazmente sobre os barcos inimigos que foram derrotados, causando um misto de surpresa e de terror nos inimigos. Dizem as crónicas que a cada descarga da sua artilharia se afundavam um ou dois navios do Samorim. Esta nova táctica da guerra naval que permitiu a quatro navios vencer um adversário muito mais poderoso ficou na ?berra? tendo sido utilizada nos confrontos belicistas no mar até à 2.ª Guerra Mundial.
Carregado de fama e de pimenta, e bem assim de outras especiarias orientais, João da Nova regressou a Portugal, donde empreendeu novas viagens à Índia. Em 1505, acompanhou o primeiro Vice-Rei da Índia, D. Francisco de Almeida; e em 1506 integrou a esquadra de Afonso de Albuquerque e de Tristão da Cunha, como capitão da nau Frol de la Mar. Envolvera-se em querelas com Afonso de Albuquerque que o prendeu, mas acabou por o perdoar, devido à sua valentia militar. Adoeceu gravemente, vindo a falecer em Cochim, no ano de 1509. |
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