Todo o referente o Navegante João da Nova |
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O navegante João da Nova (orixinalmente Joan de Nóvoa) nacido en Maceda-Ourense mostrase como un galego universal, o máis relevante do seculo XVI. |
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O meu perfil |
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AEROPORTO DE SANTA HELENA (3) |
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Na salientábel publicación lusófona Globo / Turismo e viagems, con data do 14/05/2015, podemos ler titular e entradiña: ?Ilha onde Napoleão morreu exiliado ganhará aeroporto e espera turistas. Com penhascos e pequeña capital, Santa Helena só é acessível de barco. Isolada, a ilha era local para onde Inglaterra enviava inimigos para morrer? (fonte:www.g1.globo.com).
A minúscula Santa Helena é famosa principalmente -por ser descoberta por João da Nova en 1502- e por ser o lugar onde o emperador francês Napoleão morreu no exílio. Mas agora o destino da ilha deve mudar com a abertura do seu primeiro aeroporto, no próximo ano o que, espera-se, atrairá turistas. Cheia de penhascos vulcânicos com altura de 800 metros acima do nível do mar, a ilha do Atlântico Sul mede apenas 122 quilômetros quadrados ? menos do que o centro de Paris. Desabitada quando descoberta pelos portugueses em 1502, Santa Helena passou para o domínio britânico em 1659. A ilha agora tem 4,2 mil habitantes, cerca de 850 deles na pequena capital, Jamestown, onde também fica o único porto. Apesar de estar perto do Equador, Santa Helena tem um clima que varia de acordo com a área: a costa seca é coberta de cactos e o interior úmido tem eucaliptos e pasto estilo irlandês. Sua vizinha mais próxima é a ilha da Ascenção -descuberta por João da Nova-, outro território britânico localizado a 1,2 mil km a noroeste. Angola fica a 2 mil km para leste e a costa brasileira, 2,9 mil km para o oeste. Com seus penhascos íngremes e rochas aflorando perto da costa, a ilha é perigosa. Seu território hostil e isolado tornou Santa Helena por muito tempo uma possessão preciosa para os britânicos, que enviaram seus inimigos mais perigosos para morrer ali.
Em 1815, Napoleão foi banido para a ilha até sua morte, em 1821. Depois dele, o rei zulu Dinizulu kaCetshwayo foi mandado para lá, em 1890. A política colonial da ilha como lugar de exílio continuou até recentemente, quando em 1957 três príncipes do Bahrein que se opunham à política britânica para o Oriente Médio foram enviados para lá. Atualmente, a única forma de chegar à ilha é por barco -geralmente uma viagem de cinco dias partindo da Cidade do Cabo, na África do Sul. Mas isso vai mudar em fevereiro de 2016, quando Santa Helena começará a ter voos semanais partindo de Joanesburgo. Território ultramarino britânico, a ilha tem suas próprias notas e moedas de libras com imagens da rainha. O câmbio é fixado em paridade com a libra esterlina britânica. O serviço de celular deve ser introduzido na ilha no fim de 2015. Os moradores são cidadãos britânicos ? o direito foi revogado em 1983 pela primeira ministra Margaret Thatcher, mas retomado em 2002. Vivendo principalmente de subvenções do governo britânico e da renda de expatriados, a ilha importa quase tudo o que precisa da Grã Bretanha. Suas exportações incluem peixe, principalmente atum, e um pouco de café. Muitos moradores esperam que, com o novo aeroporto, o turismo se torne uma fonte de renda importante.
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O AEROPORTO DE SANTA HELENA NON PODE SER UTILIZADO (2) |
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Isto é o que afirmaba a prestixiosa revista brasileira especializada en temas aeronáuticos, o 14 de xuño de 2016. Eis a nova completa: (fonte http://aeromagazine.uol.com.br/)
Pista foi construida sobre um platô
O aeroporto internacional da ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul, teve sua inauguração adiada por problemas de segurança nas operações de pouso e decolagem. Os voos de testes mostraram a instabilidade na aproximação por conta das fortes rajadas de vento. Por ter sido construído no topo de uma das montanhas do arquipélago, durante a rampa final de aproximação as aeronaves são surpreendidas por rajadas de vento acima dos 20 nós, com mudança constante de direção.
A construção do aeroporto, que custou £ 285 milhões (US$ 402 milhões), foi aprovada em 2010, durante a gestão do secretário de desenvolvimento britânico Andrew Mitchell, que tinha como objetivo dar maior independência econômica ao arquipélago. Descuberta por Joao da Nova e celebre por ter sido a prisão final de Napoleão Bonaparte, Santa Helena é um dos territórios ultramarinos britânicos mais isolados e dependentes do Reino Unido. Por sua localização no meio do Atlântico Sul, distante a 1.200 km de Angola, o país mais próximo, o território ainda é considerado estratégico para a Inglaterra, que mantém assim sua influência numa das regiões marinhas mais ricas do planeta.
A ilha de Santa Helena possui aproximadamente 4.000 habitantes, o que a torna um dos territórios ultramarinos mais caros para o contribuinte britânico. Sua ligação é basicamente depende do Royal Mail St Helena, o remanescente serviço postal marítimo criado pela Inglaterra ainda no século 17. De acordo com investigações independentes, durante as obras não foram realizados estudos detalhados sobre windshear, que se mostraram como um fenômeno permanente na ilha.
Tim Farron, líder dos liberais democratas, questiona por que o governo não encomendou previamente encomendar estudos sobre windshear antes do início das obras. ?Este é um grave desvio do orçamento? disse. Para Amyas Morse, chefe do National Audit Office, a estabilidade financeira da ilha depende de uma série de fatores, como o número de turistas que poderão acessar a ilha e do quanto estarão dispostos a gastar. Sem uma ligação segura e fácil, a tendência é que a região, considerada uma das mais belas e intocadas do mundo, continue sem possibilidade de explorar seu potencial turístico. A inauguração do aeroporto depende agora de uma solução de engenharia inédita. Analistas acreditam que uma das medidas de curto prazo seja a instalação de barreiras paralelas a pistas, como árvores, que podem ajudar a diminuir a intensidade das rajadas de vento. |
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AEROPORTO NA ILLA SANTA HELENA |
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(A tartaruga Joanathan, hoje com 183 anos, é o mais célebre residente da ilha)
AEROPORTO NA ILLA SANTA HELENA DESCUBERTA POR JOÃO DA NOVA, O GALEGO UNIVERSAL ORIXINARIO DE MACEDA (1)
Do prestixioso xornal portugués Diario de Noticias, recuperamos unha nova abondo interesante, que mesmo ampliaremos en achegas posteriores, pois a pista amosa dificultades, tanto para despegar como para aterrar por mor dos ventos racheados. Eis a primeira entrega (fonte: www.dn.pt / 8/02/16):
?É um dos locais mais isolados e difíceis de visitar no planeta. Mas falta pouco tempo para isso mudar. A ilha de Santa Helena, situada no Atlântico Sul, a 2200 quilómetros da costa angolana, passará a ter um aeroporto operacional em maio. Será o fim de séculos de reclusão e acesso condicionado.
A ilha descoberta por uma armada portuguesa capitaneada por João da Nova, em 1502, e local de exílio final de Napoleão entre 1815 e 1821, só é acessível por meios navais: o navio de linha RMS St. Helena, cruzeiros e iates.
Estes últimos continuarão a aportar à ilha; o RMS St.Helena, com capacidade de transporte até 150 passageiros (além de contentores), tem a última viagem agendada para julho. As deslocações do RMS St. Helenapara a ilha principiam na Cidade do Cabo e implicam uma viagem de cinco dias, mas é possível a partida de um porto britânico, demorando-se então duas semanas. O preço médio da viagem Cabo-Jamestown era de 800 euros por pessoa, um preço agora inflacionado com as viagens finais a superarem os mil euros. Com o aeroporto, o RMS St. Helena e outros navios passarão apenas a transportar bens. Em menor dimensão, já que alguns destes chegarão por via aérea.
A ligação privilegiada será entre a Cidade do Cabo ou Joanesburgo e Jamestown, como sucede no plano marítimo. Decorrem já voos experimentais para testar procedimentos técnicos. A duração prevista do voo é de cinco a seis horas, estando assegurado, pelo menos, um voo semanal. E dos 1500 turistas que visitam Santa Helena por ano (número que não inclui visitas de cruzeiros), a responsável local do setor, Cathy Alberts, citada pela agência de notícias MercoPress, prevê que se passe para 30 mil visitantes a curto prazo, tornando a ilha autossuficiente em termos económicos. Território britânico, Santa Helena depende financeiramente do governo de Londres. No passado, conseguiu alguns breves período de autonomia económica, em especial no início dos anos 50 com as plantações de linho.
O maior número de turistas não deixa de preocupar os santa-helenenses (ou "santos", saints como são designados em inglês). Para os naturais da ilha onde chegaram os portugueses em maio de 1502, o turismo poderá mudar de maneira permanente o modo de vida local. A construção de hotéis - há inaugurações já para este ano -, estâncias balneares, a venda de propriedades, a própria pressão demográfica deixarão marcas na ilha que tem uma superfície de 122 km2 (a do Faial, nos Açores, tem 172 km2 e 15 mil residentes), paisagens deslumbrantes e uma temperatura média entre os 20-27 graus.
Lugar único no mundo, a antecipar futuras mudanças no plano demográfico, tem em curso, desde 1 de fevereiro até dia 14, um recenseamento do número de nascidos na ilha, residentes em Santa Helena e no exterior. No território, o recenseamento decorre hoje. Quanto aos naturais no estrangeiro, antecipa-se que superem a população local.
Para os céticos quanto ao futuro, os defensores do aeroporto recordam que a construção foi largamente aprovada em referendo há 14 anos. A construção iniciou-se há seis anos. Uma segunda transformação vai afetar os cerca de 4500 residentes. Questões de saúde mais complexas passarão a ter resposta rápida, com o transporte aéreo de doentes. Outro sinal das mudanças: há já uma operadora de telemóveis na ilha.
Além de destino turístico para aqueles que apreciam paisagens intocadas, a pesca e o mergulho, Santa Helena deve a sua reputação a um famoso hóspede (ainda que forçado): o antigo imperador dos franceses, Napoleão Bonaparte. Hoje, o residente mais famoso nasceu no século XIX, e chegou à ilha em 1882. É uma fleumática tartaruga gigante das Seychelles, com idade estimada em 183 anos. Ou seja, terá nascido em 1834... e há quem especule ter nascido ainda antes da morte de L"Empereur, em 1821. Só não se cruzaram na ilha que foi, ao longo do século XIX, importante entreposto comercial.
Neste período, pelo porto de Jamestown chegaram a passar mais de mil navios, da britânica Companhia das Índias Orientais e de outras nacionalidades, no desenvolvimento de um padrão estabelecido na época da descoberta. No século XVI, Santa Helena foi usada como base para as aguadas e para o abastecimento das tripulações em frutas, vegetais e carne.
Robinson Crusoe... português
Embora Portugal nunca tenha colonizado Santa Helena, que passou por mãos holandesas antes de se tornar britânica no século XVII, o primeiro habitante permanente foi um português, Fernão Lopes. Refugiado por vontade própria na ilha, em 1515 (após punição de Afonso de Albuquerque), seria chamado a Portugal por D. João III, que lhe pagou uma viagem a Roma, onde se encontrou com o papa Clemente VII. Voltaria em seguida à ilha para uma vida de quase total isolamento, espécie de precursor da figura de Robinson Crusoe. Morreu em Santa Helena em 1545.
A ilha está associada ao combate à escravidão, sendo utilizada como base pelos britânicos na interceção aos negreiros que prolongavam o comércio após a abolição decretada por Londres em 1834. A partir de 1840, navios britânicos intercetaram embarcações com escravos da África ocidental para os EUA e Brasil, sendo especificamente citados "os navios negreiros portugueses" em instruções daquele ano. A inacessibilidade voltou a ser útil para a detenção de prisioneiros bóeres na guerra Anglo-Boer (1899-1902). Mais de seis mil pessoas aqui foram forçadas a viver?. |
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