Joao da Nova


Todo o referente o Navegante João da Nova
O navegante João da Nova (orixinalmente Joan de Nóvoa) nacido en Maceda-Ourense mostrase como un galego universal, o máis relevante do seculo XVI.

O meu perfil
 CATEGORÍAS
 FOTOBLOGOTECA
 RECOMENDADOS
 BUSCADOR
 BUSCAR BLOGS GALEGOS
 ARQUIVO
 ANTERIORES
 DESTACADOS

DE MACEDA ÁS ILLAS AGALEGA
Portada libro João da Nova?De Maceda ás illas Agalega: 515 anos da viaxe de João da Nova?. Así titulaba o xornalista David Reinero un logrado traballo sobre o navegante macedán. Acompañábao coa portada do pioneiro libro de Santiago Prol, ?João da Nova, un mariño galego ao servicio da Coroa de Portugal? que tivera a ben publicar a Deputación de Ourense en 2002, e que logo fora acompañado pola una exposición permanente -de 20 paneis- que comisariou o investigador de Maceda (e que está recollida nesta bitácora). Eis o aqueloutrado texto que publicou Reinero no portal Praza Pública o 18 de agosto deste 2017:
?En setembro de 1502, hai agora 515 anos, arribaba a Lisboa o mariño João da Nova. Volvía da terceira expedición portuguesa á India, tras a primeira na que Vasco da Gama logrou superar o cabo de Boa Esperanza e a segunda na que Álvares Cabral fixo oficial a chegada lusa a Brasil. Naquela viaxe súa, João da Nova descubriu na metade do Atlántico as illas Ascensión e Santa Elena, na que tres séculos despois morrería Napoleón; pode que chegase mesmo a Ceilán, hoxe Sri Lanka; e nomeou unhas pequenas illas no Índico, entre Madagascar e as Seychelles, como Agalega. A República de Mauricio, á que hoxe pertencen, cre na orixe galega do topónimo. Porque o seu descubridor, ás ordes de Portugal, naceu en Maceda, é coñecido aquí como Xoán de Nóvoa e cunha terceira grafía plurilingüe tamén dá nome a outro dos seus descubrimentos no Índico, a Île Juan de Nova.Ás ordes de Portugal, en setembro de 1502 o galego Xoán de Nóvoa arribaba de volta a Lisboa tras chegar á India, descubrir as illas de Santa Elena e Ascensión e pode que mesmo acadar Ceilán

En 2002, coincidindo co quinto centenario daquela primeira viaxe de João da Nova á India, o investigador Santiago Prol, tamén macedense, publicou un libro no que recolle todas as referencias historiográficas sobre o mariño e fía un relato sobre a súa vida e o contexto das súas expedicións. Nacido aproximadamente en 1460 en Maceda e de familia nobre, Xoán de Nóvoa pasou a Portugal tras as revoltas irmandiñas. En Lisboa formouse e chegou a ser alcaide ou xefe militar da cidade en 1496, antes de converterse en quen para Prol foi o galego máis relevante do século XVI, un navegante case descoñecido na súa terra pero ao que Portugal e Gran Bretaña lembran con rúas, moedas e selos na súa honra.

A primeira viaxe de João da Nova á India seguiu a ruta impulsada polos portugueses para superar máis rápido África, que consistía non en navegar abeirados ao continente senón en dirixirse cara o centro do Atlántico para coller alí ventos máis fortes. Esa traxectoria foi a que permitiu aos portugueses tocar Brasil na súa segunda viaxe á India e a João da Nova descubrir na metade do Atlántico sur as illas de Ascensión, á ida (á que chamou daquela Ilha de Nossa Senora de Conceição e renomeada dous anos despois por Afonso de Albuquerque) e de Santa Elena, á volta. Na mesma viaxe de ida, pero xa no océano Índico, João da Nova supostamente nomeou as illas Agalega, entre Madagascar e as Seychelles. O topónimo é para Prol e outros investigadores unha proba do seu descubrimento polo galego ás ordes de Portugal, aínda que outras teses atribúeno a unha derivación do termo portugués galé, que nomea un tipo de barco. João da Nova permaneceu un tempo enfermo na hoxe denominada Île Juan de Nova e morreu en Cochin, ao sur da India, en 1509. Naquela primeira viaxe á India, Santiago Prol aínda lle atribúe a João da Nova outro logro máis. O da primeira chegada dun europeo á illa de Ceilán, hoxe Sri Lanka, e que daquela podería ser coñecida como a mítica illa de
Taprobana, así mencionada por Camões na primeira estrofa do seu Os Lusíadas. Alí foi atopada unha inscrición portuguesa datada en 1501, ano no que pola zona só navegaba João da Nova.


O mariño faría unha segunda expedición á India en 1505 da que xa non retornaría a Lisboa. Na viaxe de regreso, segundo relata Prol no seu libro, permaneceu un tempo enfermo na hoxe denominada Île Juan de Nova, no estreito que separa Madagascar de Mozambique. Alí recolleuno en 1506 Tristão da Cunha, co que participou nunha campaña militar para crear bases portuguesas en Ormuz e Omán, antes de acabar os seus días en Cochin, ao sur da India, en 1509?.
Categoría: 06-Prensa - Publicado o 05-09-2017 22:36
# Ligazón permanente a este artigo
A ESTRATÉXICA ILLA ASCENSIÓN (4)
Mapa Isla AscensiónDa bitácora https://fronteirasdodesconhecido.wordpress.com recuperamos un post singular [9/01/2009] da illa descuberta polo navegante orixinario de Maceda: ?Ascensão é uma pequena ilha que se situa no Oceano Atlântico. È muito isolada do seu vizinho mais próximo, Santa Helena, que tem cerca de 1300 km para sudeste, ao longo da Costa da Libéria. Foi descoberta em 1501 pelo galego João da Nova. Nessa mesma viagem também descobriu a Ilha de Santa Helena. O seu nome é originário devido ao facto de Afonso de Albuquerque no dia de Ascensão, na data de 1505. Portugal nunca colonizou a ilha, só vindo a ser ocupada em 1815 pela marinha inglesa. A ilha possui um aeroporto com pista de 3300m, pertencente a Royal Air Force One, e tem o nome de RAF Ascension Island.

A ilha principal tem uma área de aproximadamente 91 km ². Um pico vulcânico que aumenta de somente ao Oeste do Espinhaço Meio-atlântico, a maior parte da ilha é um solo improdutivo de fluxos de lava e cones de cinza; nada menos que quarenta e quatro crateras distintas foram identificadas. Enquanto a ilha foi estéril com poucas fábricas tão recentemente como em 1843, a Montanha Verde de Ilha de Ascensão é agora uma das poucas florestas planejadas amplas, e está crescendo gradualmente com cada ano. O seu ponto mais alto está em 2,817 pés (859 m).

Da costa do Leste da Ascensão é a ilha muito pequena da Ilha de Contramestre de Barco Bird. Ele é um porto de pássaros do mar, escapar dos ratos, gatos e gente que veio à Ilha de Ascensão da Europa e a África. Depois de uma campanha próspera encabeçada pela Sociedade Real da Proteção de Pássaros, a ilha principal foi declarada em 2006 sem gatos ferazes, e os pássaros do mar estão aninhando-se mais uma vez agora na Ilha de Ascensão. O clima de Ascensão é tropical, com temperaturas na costa nos limites de aproximadamente 68 para 88 graus Fahrenheit (20?31 °C), e aproximadamente 10 geladeira de graus no ponto mais alto. As chuvas podem ocorrer em qualquer momento durante o ano, mas tendem a ser mais pesadas entre Janeiro e Abril.

A atividade económica principal na ilha é centrada nas bases militares no Aeródromo de Olhos Abertos, a propriedade MOD e as facilidades são dirigidas pelo abastecedor de suporte de infraestrutura Interservem à defensa. O Serco dirige os serviços de aeroporto com Sodexho que fornece fornecimento e facilidades domésticas. Uma antiga característica da Ascensão foi um navio-tanque de 70,000 toneladas permanentemente amarrava no mar alto que foi feito funcionar por Maersk como uma facilidade de combustível de volume. Em Dezembro de 2002, foi substituído por um Armazém de Provisão de Petróleo terrestre embaixo da gerência militar.

O item de exportação principal é batidas de pé de franquia postal de Ilha de Ascensão, primeiro emitidas em 1922. Tipicamente cinco para seis jogos de batidas de pé são emitidos cada ano. Até há pouco, o turismo foi não existente por causa da inacessibilidade da ilha para transportar, a ausência da acomodação de hóspede e as permissões restritivas necessitadas para a entrada. A viagem aérea limitada, contudo, foi posta à disposição nos últimos anos ao público por RAF e o Hotel de Obsidiana em Georgetown em conjunto com um número de casas de campo de hóspede que foram abertas. Todos os visitantes devem obter uma licença de entrada antes da viagem.

A pesca como desporto é a atracção principal de muitos dos visitantes. A Ilha também mostra o que foi uma vez oficialmente o pior curso de golfe no mundo. Localizado entre os acordos de Duas aldeia de Barcos e o Georgetown, o curso tem 18 buracos e as verduras são de fato ?browns?, uma referência para a areia e mistura de óleo usada para fazê-los.
Fronteiras do Desconhecido
Categoría: 02-Lugares - Publicado o 19-07-2017 17:13
# Ligazón permanente a este artigo
A ESTRATÉXICA ILLA ASCENSIÓN (3)
Illa Ascensión?A Base Aérea da Ilha de Ascensão, também conhecida como Aeródromo Wideawake. A Base Aérea da Ilha de Ascensão (IATA: ASI, ICAO: FHAW), também conhecida como Aeródromo Wideawake, é a principal base de operações da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e da Força Aérea Real do Reino Unido (RAF) no Atlântico Sul, sendo que a sua área de influência geopolítica abrange uma vasta região que inclui grande parte da América do Sul e da África. Por esse motivo, muitos países sul-americanos e africanos enxergam as atividades estadunidenses e britânicas em Ascensão como uma potencial ameaça à sua soberania, em caso de guerra. A ilha de Ascensão já vem sendo usada para fins militares desde a Segunda Guerra Mundial, quando as forças armadas estadunidenses e britânicas se estabeleceram na ilha, sob o intuito de combater os submarinos alemães durante a Batalha do Atlântico. Durante a Guerra das Malvinas, a Base Aérea de Ascensão foi extensivamente utilizada pela Força Aérea Real do Reino Unido, principalmente durante a Operação Black Buck. Foi a partir de Ascensão que a RAF lançou os seus bombardeiros Avro Vulcan contra as posições argentinas nas ilhas Malvinas. A Base Aérea da Ilha de Ascensão é a única opção disponível para pousos de emergência em toda a região centro-norte do Atlântico Sul, sendo responsável por permitir a passagem de aviões bimotores com certificação ETOPS pela região. A pista da base aérea possui uma extensão total de 3 300 metros, sendo capaz de receber aeronaves de grande porte.

A ilha de Ascensão -descoberta pelo navegador galego João da Nova- é servida por dois voos charters semanais operados pela Titan Airways, que ligam a ilha à Base Aérea de Mount Pleasant nas ilhas Malvinas, e à Base Aérea de Brize Norton em Oxfordshire, no Reino Unido. A Força Aérea dos Estados Unidos também realiza um voo semanal entre Ascensão e a Base Aérea Patrick, que fica localizada no cabo Canaveral, nos Estados Unidos. No entanto, a USAF não permite a entrada de passageiros civis neste voo, estando este reservado apenas os seus militares.
O navio RMS St. Helena visita a ilha uma vez por mês, realizando ligações com a ilha de Santa Helena e com a Cidade do Cabo, na África do Sul. O navio MV Ascension também visita regularmente a ilha de Ascensão, realizando o transporte de suprimentos para as tropas estadunidenses?.
Categoría: 02-Lugares - Publicado o 12-07-2017 19:15
# Ligazón permanente a este artigo
A ESTRATÉXICA ILLA ASCENSIÓN (2)
Ascension_Island?A ilha de Ascensão é uma das ilhas mais estrategicamente localizadas do mundo, sendo que a base aérea da Força Aérea Real do Reino Unido existente na ilha (Base Aérea da Ilha de Ascensão), serve de base para as operações militares dos Estados Unidos e do Reino Unido no Atlântico Sul, na América do Sul e na África. Além disso, a ilha de Ascensão abriga uma das cinco antenas responsáveis pela operação do Sistema de Posicionamento Global (GPS), além de uma das estações retransmissoras (em ondas curtas) da rádio BBC World Service, que é a maior emissora de rádio do mundo. Área: 91 km². Cidade principal: Georgetown.
A ilha foi descoberta em 1501 pelo navegador galego João da Nova, enquanto ao serviço de Portugal. João da Nova dirigia-se à Índia, tendo nessa viagem também descoberto a ilha de Santa Helena. O seu nome actual resulta da sua redescoberta por Afonso de Albuquerque no dia de Ascensão de 1505. Portugal nunca colonizou a ilha, só vindo a ser ocupada em 1815 pela marinha britânica.
Na ilha de Ascensão existem poderosas estações de interceptação de sinais (SIGINT) enviados via satélite e via radiodifusão. O próprio serviço de inteligência criptológica britânico (GCHQ) possui uma estação na ilha, localizada na vila de Two Boats. Além disso, também existem na ilha estações de monitoramento que são capazes de detectar possíveis testes nucleares realizados na América do Sul e na África. Pelo fato de o GCHQ desenvolver atividades na ilha, especula-se que a ilha de Ascensão seja uma das possíveis bases do sistema de monitoramento global, mais conhecido como Echelon.Na ilha de Ascensão também está localizada uma das estações da emissora de números (rádio) E5/V5, também conhecida pelos apelidos de "Cynthia" e/ou "The Counting Station", que é supostamente operada pela CIA na comunicação com os seus agentes secretos espalhados pela América do Sul e pela África?.
Categoría: 02-Lugares - Publicado o 22-06-2017 10:29
# Ligazón permanente a este artigo
A XEOESTRATÉXICA ILLA ASCENSIÓN (1)
Ascension_IslandRegresamos para asuaugarnos outra vez nunha das illas descubertas polo mariño galego João da Nova, que hogano funciona como unha base militar británica moi aqueloutrada, xeoestratétixamente situada no Atlántico Sur e que se amosa capital para a USAF norteamericana e a RAF británica. Foi relevante na Segunda Guerra Mundial (1939/45) e fundamental na Guerra das Malvinas (1982). Hoxe alí tamén fai probas a NASA para futuras expedicións á Lúa e a Marte. Outrosí se emprega como estación de seguimento de satélites, como centro de investigación do espacio exterior e de espionaxe [e misións secretas] no planeta Terra. A base ampliouse para permitir aterraxes de emerxencia dos transbordadores espaciais. Santiago Prol -ao que estamos intertextualizando- dedicoulle na biografía de referencia (João da Nova, un mariño galego ao servicio da Coroa de Portugal, 2002), un interesante capítulo (pp. 84-88) abondo ilustrativo. Imos complementalo tirando, desta volta, da entrada da Wikipédia, a enciclopédia livre (en portugués), actualizada o 12/06/17. O aeródromo da illa mantén dous voos charter semanais dende o Reino Unido (e as Malvinas) e outro dende Cabo Cañaveral en EEUU. Penduraremos esta nova incursión en varias achegas no portugués orixinal:

?A ilha de Ascensão é uma pequena ilha britânica no oceano Atlântico Sul, constituinte do território britânico ultramarino de Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha. Muito isolada, o seu vizinho mais próximo é Santa Helena, cerca de 1 300 km para sudeste, seguindo-se a costa da Libéria, cerca de 1 700 km para nordeste. A oeste, a porção de terra mais próxima no continente sul-americano é a Ponta do Funil, localizada no município brasileiro de Goiana, no estado de Pernambuco. A distância entre Ascensão e a Ponta do Funil é de 2 249 km. Levando-se em consideração as ilhas oceânicas do Brasil, as distâncias são de 1 923,9 km até o arquipélago de São Pedro e São Paulo; de 2 039,7 km até a ilha Rata, em Fernando de Noronha; e de 2 079,9 km até a ilha Martim Vaz, no Arquipélago de Trindade e Martim Vaz (...)?.
Categoría: 02-Lugares - Publicado o 20-06-2017 10:25
# Ligazón permanente a este artigo
O ARQUIPÉLAGO CARGADOS CARALLOS (2)
AtolonesO xornalista Eduardo Rolland, que mesmo ten investigado -a fondo- os vestixios dos nazis na Galiza dos anos 40 e posteriores, fixo unha incursión -a máis dunha banda- sobre Joao da Nova, as súas descubertas e a súa Maceda de orixe. No xornal ?La Voz de Galicia? (25/08/2013) e logo en ?GCiencia?, o Portal da Ciencia Galega (23/04/2014), inseriu un traballo sobre o navegante de Maceda quen titulou ?O ourensán que descubriu as Illas dos Cargados Carallos?. Velaí a primeira parte do seu artigo:
?Teñen nome de película de Jack Sparrow. Aínda que encaixar o seu significado poñería nun brete ós guionistas de Piratas do Caribe. Porque o arquipélago de Cargados Carallos ten un topónimo difícil. Pero así bautizou estas illas o ourensán Xoán de Novoa, cando as descubriu, no ano 1501. Situadas no océano Índico, e hoxe pertencentes á República de Mauricio, poderían ser o enclave máis exótico do mundo con nome galego.
Nesta clasificación compiten con outra illa, tamén pertencente ao grupo das Mascareñas, e que leva por nome o propio de Galicia. Trátase de Agalega, así todo xunto. E tamén foi bautizada por Xoán de Novoa (Joao da Nova) a quen os portugueses, baixo cuxa bandeira participou nas ?Descobertas?, alcumaban Joâo Galego.

O arquipélago de Cargados Carallos está composto por 16 illas, situadas fronte a Mauricio e Madagascar. Habítanas case un cento de nativos, cuxo xentilicio non queremos imaxinar [caralláns, caralludos, caralleiros... -engadido noso-] Os ingleses, máis finos que Xoán de Novoa (Joao da Nova), as chaman Rochas de San Brandón (Saint Brandon Rocks). Teñen cincuenta quilómetros de longo por só cinco de ancho?.
Categoría: 02-Lugares - Publicado o 15-06-2017 23:00
# Ligazón permanente a este artigo
O ARQUIPÉLAGO CARGADOS CARALLOS (1)
O ARQUIPÉLAGO CARGADOS CARALLOSImos meterlle o dente denta volta a un singular arquipélago. Desta volta tiramos da Galipedia (a Wikipedia en galego), xa que logo fai referencia ao navegante vencellado con Maceda (Ourense) e do que o investigador Santiago Prol artellou a súa biografía de referencia a escala global (João da Nova, un mariño galego ao servicio da Coroa de Portugal, Dep. Ourense, 2002). Eis o texto da entrada na biblioteca virtual:
?O banco de Cargados Carallos (tamén coñecidas coma Cargados Carajos e as Rochas San Brandón, Saint Brandon Shoals) son un grupo de entre 16 e 20 pequenas illas e illotes, nun arrecife situadas no Océano Índico, ao noreste das Illas Mauricio. O seu nome é debido ao navegante galego Xoán de Nóvoa (João da Nova). As illas teñen unha área total de terra de 1,3 km². O arrecife mide máis de 50 quilómetros de norte a sur e 5 quilómetros de ancho, cortado por tres pasos; en total a área do arrecife abrangue 190 km². As illas teñen unha pequena poboación, conformada maioritariamente por nativos e posúe vizosa fauna e flora. O arrecife de Cargados Carallos depende administrativamente das Illas Mauricio, aínda que están situadas a máis de 300 km o extremo sur, polo que están administradas dende a súa capital Port Louis. Forman parte das illas Mascareñas.

Xa eran coñecidas polos navegantes árabes. Foron primeiramente cartografadas por navegantes da coroa de Portugal -con João da Nova á fronte- segundo Auguste Toussaint coma Coroa dos Garafos, "aves mariñas da coroa". Foron ocupadas en 1598 por holandeses e pasaron a ser protectorado francés en 1722. O dominio británico iniciouse en 1810. Os primeiros mapas detallados apareceron en 1742, xa coma base pirata. O atol que dá orixe aos baixos e illas que forman o grupo, ten o seu bordo máis elevado do lado oeste. É ao longo dese lado do atol onde están os diversos illotes e rochedos que constitúen as illas Cargados Carallos?.
Categoría: 02-Lugares - Publicado o 12-06-2017 17:53
# Ligazón permanente a este artigo
REGRESAMOS Á ILHA DA TRINDADE
ILHA DA TRINDADENa bitácora brasileira http://www.estadao.com.br/infograficos, aparece un diario de navegación moi interesante sobre a Ilha da Trindade, que fora descuberta polo navegante de Maceda (Ourense), João da Nova, no ano 1501. Imos recuperar algúns parágrafos en brasileiro orixinal sobre esta illa volcánica de 9,2 km2 que está abeirada á costa do estado Espírito Santo (Brasil) ao que pertence, e que mesmo forma arquipélago coa illa Martín Vaz. Eis a singular crónica:

?Depois de três noites e três dias de navegação, às 4h 45? do quarto dia, domingo, dia 11, finalmente, tripulantes e passageiros do Amazonas avistam do alto-mar, a 12 milhas (cerca de 22 km), as primeiras imagens de terra. Eram as rochas da Ilha de Martim Vaz, 49 km adiante da Ilha de Trindade. O mar calmo da manhã de domingo, 11, foi uma bênção. Após Martim Vaz, logo apareceu a majestosa elevação de terra chamada Trindade. Descoberta em 1501 pelo navegador galego João da Nova, ganhou o nome um ano depois, escolhido por Estevão da Gama em homenagem religiosa aos três montes mais altos da ilha. Um atobá veio dar as boas-vindas ao navio e tentar ?pescar? peixes-voadores na frente do Amazonas, que fundeou pouco antes da 9 horas na Praia dos Portugueses. O ?ferro unhou?, como dizem os marinheiros, a areia branca a 28 m. de profundidade. Depois de mergulhadores checarem a posição da âncora, o desembarque foi feito no braço, descendo pela parede externa do navio em uma escada de cordas até o bote de 12 passageiros, mais bagagens, sob sol forte, 24°C, e água morna, a 23°C.
Começava então uma visita de dois dias a um paraíso ecológico do Atlântico, de montes pedregosos de aspecto marciano, que, segundo cientistas, são resultado de pelo menos cinco erupções vulcânicas em tempos diferentes. Completam o ambiente amendoeiras-da-praia, também conhecidas como chapéu-de-sol, árvores de boa sombra, bem comuns em praias do continente, conservadas nas áreas de construção militar, diante da Praia dos Portugueses. Nas encostas de montes, como o mais famoso, chamado de Desejado, aparecem as samambaias gigantes (Cyathea delgadii). Dezenas de cientistas, em expedições de mais de século, estudaram exaustivamente os vegetais da ilha, descritos, por exemplo, em compêndios e livros, como a obra de Ruy José Válka Alves, que trata também de exóticos bichos de hábitos noturnos, como as tartarugas-verdes e os intrigantes caranguejos-amarelos. Se a presença de tubarões na área serve de alerta para aventureiros daquelas águas, em terra parece não haver perigo animal. Trindade não tem cobras nem lagartos. É livre também de insetos indesejados, como os insuportáveis borrachudos de Ilhabela, no litoral norte de São Paulo. Melhor ainda: não há em Trindade nem a ameaça dos danosos Aedes aegypti do continente.
O suboficial Anderson Conceição, de 41 anos, com 25 anos de Marinha, embarcou em Niterói para uma missão de quatro meses em Trindade. Experiente mergulhador, ele já esteve na ilha por cinco vezes e, desta vez, deve ficar por lá até abril. ?A ilha é fantástica. A gente dá apoio aos pesquisadores?, disse o militar, que tem 20 anos de serviços como mergulhador. No navio de guerra, Conceição e outros dois companheiros são responsáveis pela checagem de tudo que acontece na navegação abaixo da superfície. Na operação de fundeio em Trindade, quando a âncora foi lançada, após uma operação discutida no comando do navio um dia antes da chegada, foi a equipe de Conceição que verificou se o ?ferro unhou? o leito arenoso para dar estabilidade e segurança à embarcação?.
Estadao Infograficos
Categoría: 02-Lugares - Publicado o 03-05-2017 00:22
# Ligazón permanente a este artigo
PRIMEIRA OFICINA DE CORREOS EN MOSSEL BAY (2)
Post-Office-Tree-in-Mossel-BayCon título ?Puerta del Paraíso? atopamos unha interesante achega na web http://www.vacacionesinsummer.blogspot.com.es, datada o 7 de febreiro de 2017. Nela volve facer referencia a Joao da Nova e á primeira oficina de correos do que, anos máis tarde, sería Sudáfrica. Eís o artigo que mesmo nos incita a viaxar por onde estivo o mariño orixinario de Maceda, hay agora máis de 5 séculos:

?Bienvenido a Mossel Bay : un idílico pueblo costero y puerto situado entre Ciudad del Cabo y Port Elisabeth. Esta ciudad se enorgullece de ser la capital histórica de Cape Town, mundialmente famosa Garden Route. También cuenta con el Guinness Book of Records con un clima muy suave durante todo el año, solamente detrás de Hawaii. Mossel Bay es una ciudad con una rica historia. El primer contacto registrado entre los europeos y los habitantes locales del África meridional, tuvo lugar en la Bahía de Mossel en el año 1488. Un explorador, Bartolomeu Dias ancló en una bahía, que él llamó Augada do Sao Bras (lugar de riego de St Blaize). Hoy una de las atracciones más populares de Mossel Bay es el Árbol de la Oficina de Correos. En 1500, Pedro de Ataide dejó una carta en un zapato bajo un árbol grande. En 1501, el explorador Joao da Nova, comandando la la 3ª Expedición a la India del reino de Portugal, encontró esta carta y así, la primera "Oficina de Correos" quedó instaurada. ¡Más de 500 años después, todavía puedes enviar tu carta aquí! En 1601, un navegante holandés, Paulus van Caerden rebautizó el lugar como Mossel Bay, porque los mejillones se habían convertido en un exquisito suplemento de bienvenida para la tripulación y su dieta. El primer comercio también tuvo lugar aquí en 1497 entre Vasco Da Gama y los habitantes locales. Más tarde esta ciudad se convirtió en un puerto de exportación de lana, plumas de ocre y de avestruz. El cálido océano Índico que bordea Mossel Bay es el hogar de mejillones y ostras de fama mundial. Grandes gourmets los califican como de los mejores del mundo. Tiene incomparables variedades de mariscos 24 km de costa virgen, que hacen de este lugar un paraíso de vacaciones.

Hay numerosas reservas de caza. Paseo en elefantes a través de la reserva de Botlierskop. Hacer un viaje en barco hasta la cercana Seal Island: el hogar de cerca de 3.000 focas del cabo y un lugar ideal para la observación de delfines y ballenas. Para los adictos a la adrenalina, ofertan bungee jumping, puente de swinging, rapel y la emoción favorita de Sudáfrica, el buceo con tiburón en jaula. Se puede practicar buceo normal o ir a caballo por la playa. También hay un campo de golf de 18 hoyos. El Oyster Catcher Trail es un sendero ecológico cultural a lo largo de la costa, a partir de una cueva de Khoi San en Mossel Bay y que termina en la boca del río Gouritz. Mossel Bay ofrece festivales de temporada y eventos, tales como exposiciones anuales de flores cada septiembre y octubre (?).

El mejor lugar para sumergirse en la cultura de estas tierras es el megacomplejo del Museo Bartolomeu Dias. Está formado por el Museo Marítimo, el Museo de la Shell y el Acuario, el Granero, el famoso Old Post Office Tree, el Etno-jardín botánico, las casas Munro y la fuente. Aquí se puede visitar la impresionante réplica a tamaño natural de la carabela de Bartolomeu Dias, el barco con el que navegó hasta Mossel Bay desde Portugal. La sección cultural se centra en el patrimonio de la ciudad y el distrito. El Museo de la Shell alberga exposiciones de conchas imaginativas y retrata la historia del uso de los moluscos por el hombre. Los animales vivos existen en su hábitat natural en los acuarios. El Jardín Etnobotánico es una magnífica colección de plantas que se encuentran naturalmente en el área de la Bahía de Mossel (...)?.
vacacionesinsummer.blogspot
Foto
Categoría: 02-Lugares - Publicado o 29-03-2017 00:45
# Ligazón permanente a este artigo
O VENTO IMPIDE VOAR A SANTA HELENA (6)
Aeroporto Santa HelenaBaixo ese título, imprentaba o xornal catalán La Vanguardia un traballo sobre este tema de actualidade no que xa temos reparado nesta bitácora. Ía asinado dende Londres polo seu corresponsal Rafael Ramos con data do 26/09/16. Mesmo comezaba ilustrado cunha fotografía da modernísima terminal do aeroporto de Santa Helena que, polo de agora só pode recibir avións pequenos para evacuacións médicas, pero non avións comerciais. A illa descuberta por Joao da Nova está de actualidade no mundo da aeronáutica a escala global por mor desta eiva que vai lastras a economía da illa, que vive da pesca artesanal e pouco máis:
?Tras su derrota en la batalla de Waterloo y previo paso por la mucho más accesible Elba, Napoleón Bonaparte fue enviado al exilio en la isla de Santa Helena, en medio del Atlántico, a dos mil kilómetros de la costa africana y casi tres mil de la brasileña, entre otras razones para que se muriera de aburrimiento, tuviera tiempo de pensar y las posibilidades de una fuga fueran nulas. Y es que Santa Helena, cuya única comunicación con el continente es un barco del Royal Mail que hace el viaje desde Ciudad del Cabo una vez cada tres semanas (si el tiempo lo permite), sigue sin tener aeropuerto. De hecho sí lo tiene, pero no funciona. Porque después de una inversión de 300 millones de euros (60.000 per cépita), el Gobierno británico ha descubierto que los fortísimos vientos hacen extremadamente peligrosos los despegues y aterrizajes. Y aunque los expertos ?están trabajando en el problema?, por el momento, y por embarazoso que resulte, no hay solución a la vista. En Santa Helena, incluso sin bola de cristal, no habría sido demasiado difícil leer el futuro e imaginar lo que iba a pasar. Entre otras cosas, porque muchos pilotos lo habían advertido. ?Quejarse de las turbulencias en una pista construida en lo alto de un acantilado de trescientos metros de altura es como quejarse del calor en el desierto del Sáhara?, dice Brian Heywood, un expiloto de British Airways que escribió en su día al primer ministro David Cameron y al ministro de Desarrrollo Internacional Andrew Mitchell, explicando con todo lujo de detalles el problema de las fuertes corrientes de aire.

El propósito del aeropuerto (la mayor inversión en toda la historia del Reino Unido con fondos de Ayuda Exterior) era fomentar el turismo y abrir al mundo la remotísima isla de Santa Helena, un territorio británico de tan sólo 60 kilómetros cuadrados y cuatro mil habitantes, en medio del Atlántico Sur, y que se está despoblando a marchas forzadas por culpa del paro y un estilo de vida demasiado tranquilo. En vista de las dificultades técnicas, los planes para la inauguración oficial del aeropuerto por el príncipe Eduardo han sido aplazados sine die. Una visita de lord Ashcroft, extesorero del Partido Conservador, tuvo que ser abortada cuando el piloto (un veterano de las guerras de Irak y Afganistán) advirtió que el aterrizaje habría sido suicida, y el único uso es para vuelos de emergencia, como uno del pasado viernes para recoger a un paciente en estado crítico y llevarlo al hospital en Ciudad del Cabo. Los lugareños se las prometían tan felices con la promesa de varios vuelos comerciales a la semana de la compañía británica Atlantic Star y la sudafricana Comair, que hasta la dueña de uno de los pocos bed and breakfasts ha invertido dos millones y medio de euros en la ampliación y reforma del establecimiento, frotándose las manos con la llamada de los turoperadores. Hazel Williams se encuentra en cambio con un enorme crédito que pagar y un gran hotel tan vacío como el aeropuerto. Muchos otros negocios amenazan con irse a la bancarrota y los suministros de agua y medicamentos se han visto afectados, porque todo el mundo contaba con empezar a recibirlos por avión. Santa Helena es posesión británica desde que Oliver Cromwell dio la isla a la Compañía de las Indias en 1657, y sobrevive con los 30 millones de euros anuales que le paga Londres como parte de sus obligaciones con sus territorios de ultramar. Joao da Nova fue su descubridor y Napoleón su turista más conocido, y lo seguirá siendo por algún tiempo (...)?.
Artigo Vanguardia
Categoría: 02-Lugares - Publicado o 07-03-2017 23:45
# Ligazón permanente a este artigo
© by Abertal
contador web
contador web

Warning: Unknown: Your script possibly relies on a session side-effect which existed until PHP 4.2.3. Please be advised that the session extension does not consider global variables as a source of data, unless register_globals is enabled. You can disable this functionality and this warning by setting session.bug_compat_42 or session.bug_compat_warn to off, respectively in Unknown on line 0