Pagan case 100.000 euros pola chave do dormitorio no que morreu Napoleón Bonaparte na mansión Longwood House de Santa Helena, o 5 de maio de 1891.
A illa fora descuberta polo macedán João da Nova na exitosa III Rota á India (1501-1502), logo da de Vasco da Gama e da de Álvares Cabral. A casa de subastas británica Sotheby´s fixo un comunicado informando que a chave da habitación na que finou Napoleón, mentres estaba preso e custodiado polo exército británico na Ilha Santa Helena, foi mercada por 92.400 euros e que o prezo de saída da poxa era de só 5.000 euros.
A chave estaba en poder dunha familia escocesa. Un antepasado, o soldado Charles Richard Fox, era un dos encargados de custodiar a estancia do emperador francés na estratéxica illa atlántica, naquela altura xa en poder británico. Logo da morte de Napoleón o soldado levou a chave para regalarlla á súa nai, que vivía en Escocia e amosaba admiración por Napoleón.
A chave, que atoparon os seus descendentes por casualidade, mide 13,4 centímetros de longo e foi subastada en Londres o 14 de xaneiro de 2021 por unha cantidade de diñeiro inmensa.
N.B.- Reproducimos a chave e un fermoso vídeo sobre os exteriores da prisión, hogano convertida en museo á súa memoria en Longwood House https://www.youtube.com/watch?v=UF-0TnN0yzw
Categoría: 02-Lugares - Publicado o 09-02-2021 14:40
As Armadas da India eran frotas de navios enviadas cada ano por Portugal pró Malabar, na costa oeste das vizosas terras orientais da pementa. Chamóuselle Carreira da Índia, seguindo a rota do Cabo das Tormentas [Boa Esperança] iniciada por Vasco da Gama en 1497-1499 coa descoberta do camiño marítimo cara a India (...). Eis -na entrada da www.pt.wikipedia.org- o que respecta ás tres armadas nas que estivo João da Nova, o galego [de Maceda] mais egrexio naquela altura a escala global: ?Desde a sua descoberta, a rota do Cabo foi dominada pelos portugueses, tendo sido percorrida, de 1498 a 1635, por 917 partidas de armadas do Tejo para uma viagem que demorava cerca de seis meses a chegar ao destino. Durante mais de oitenta anos, as armadas da Índia puderam circular pela Rota do Cabo. O seu tamanho aumentou progressivamente desde os 120 tonéis da ?S. Gabriel?. As naus típicas do tempo de D. Manuel I deslocavam 400 toneladas e atingiram as 900 toneladas durante o reinado de D. João III. A nau média da Carreira era em geral de 400 toneladas, seguindo em frotas acompanhadas de algumas caravelas. A guarnição tradicional de uma nau contava entre as 120 e as 168 tripulantes, contando-se obrigatoriamente um capitão, um escrivão, dois pilotos, mestre de manobra das velas, contramestre, guardião, capelão, carpinteiro, calafate, tanoeiro, barbeiro que servia de cirurgião, meirinho, cozinheiro, despenseiro e vários soldados e bombardeiros, além de marinheiros e grumetes.
1501.- D. Manuel I determina que todos os anos, entre Fevereiro e Março, saia uma armada de naus de carreira para a Índia. 15 de Março "Armada de quatro naus eram caravelas. Capitão mór João da Nova Alcaide de Lisboa, e os três Diogo Barbosa criado de D. Álvaro de Portugal [D. Álvaro de Bragança, Francisco de Novais, Fernando Vinete ou Vicente, Florentino. Descobriu o Nova à ida a Ilha da Conceição [sic](Ascensão); e à volta a de Santa Helena. Livro de Lisuarte de Abreu: João da Nova, Duarte Pacheco, Rui de Abreu, e Miçe Vicente. Livro das Armadas: por Duarte Pacheco vem Fernão Pacheco nome que é depois substituido por Diogo Barbosa. Por Fernando Vinete vem Misser Vineto, ou Fernam Vinet. Teresa Lacerda dá os nomes seguintes: João da Nova, Francisco Novais, Fernão Pacheco, e Misser Vinet, este ao "serviço de Bartolomeu Marchionni, um abastado comerciante florentino, instalado em Lisboa e que foi um dos grandes investidores da Carreira da Índia". "Deo á véla a 5 de Março."
1505. - Dom Francisco de Almeida Vice-Rei com Fernão de Magalhães. 25 de Março "Armada de vinte e duas naus. Capitão-mor D. Francisco de Almeida, que ia por Vice-Rei da Índia, e foi o primeiro que teve esse título, ou cargo; e os outros capitães, João da Nova, Sebastião de Sousa, Pêro Ferreira Fogaça, Antonio Gonçalves Leitão Alcaide de Cesimbra, Diogo Correia, Lopo Sanches, Dom Fernando de Eça ou D. Francisco d'Eça, Rui Freire [de Andrade], Vasco Gomes de Abreu, João Serrão, Lopo de Deus, Antão Gonçalves [Capitão da nau São Cristóvão], Bermudo Dias [ou Alonso Bermudez ou Fernão Bermudez] Castelhano, Fernão Soares, Gonçalo Vaz, ou Gil de Góis [Gonçalo Vaz Góis], Gonçalo de Paiva, ou Gonçalo de Pavia, Lucas da Fonseca, Lopo Chanoca, Antão Vaz. Perdeu-se o Fogaça na linha, salvando-se a fazenda, e alguma gente." A capitania dessa armada fora inicialmente dada a Tristão da Cunha, que devia governar a Índia; mas por cegueira transitória que atacou este fidalgo foi transferida para D. Francisco de Almeida.
Comissões de serviço: "Vasco Gomes de Abreu devia andar entre o cabo de Guardafui e o cabo Comorim; João da Nova por capitão-mor de Cambaia; Pêro Ferreira Fogaça ia capitanear a fortaleza de Quíloa". Outro tripulante: Fernão de Magalhães. Íam 1500 homens de guerra. Onze das naus eram para voltar com carga ( Rui Freire, Fernando Soares, Vasco Gomes de Abreu, Sebastião de Sousa, Pedro Ferreira Fogaça, João da Nova, Antão Gonçalves, Diogo Correia, Lopo de Deus, e João Serrão ; onze para ficar de armada na Índia (D. Fernando d'Eça, Bermudo Dias ou Alonso Bermudez, Lopo Sanches, Gonçalo de Paiva, Lucas da Fonseca, Lopo Chanoca, João Homem, Gonçalo Vaz de Góis, e Antão Vaz).
6 de Abril de 1506. - Armada de seis naus. Capitão-mor Afonso de Albuquerque, (o famoso) segunda vez, e os outros, Francisco de Távora, Manuel Teles Barreto, Afonso Lopes da Costa, Antonio do Campo, e João da Nova, ou Novoa, que de qualquer maneira que se escreva sempre é a mesma pessoa. E com estas naus e as antecedentes ficaram em passar à Índia 22 este ano de 1506, havendo ido 30 o ano antecedente." Partiram essas duas armadas em 6 de Abril, Afonso de Albuquerque "hia para ficar na Costa da Arabia, no Cabo de Guardafú [Cabo Guardafui, e até Moçambique havia de ir debaixo da bandeira de Tristão da Cunha". Teresa Lacerda fala só de 9 velas para a primeira armada (não faz menção de João da Veiga, nem de Tristão Rodrigues, seriam passageiros ?), e de 5 para a segunda (ausência de João da Nova (...)?.
Categoría: 02-Lugares - Publicado o 28-02-2019 11:32
Atopamos en www.medium.com unha transcrición ao português moderno da ?Chrónica de D. Manuel? escrita por Damião de Gois en 1566/67. Do capítulo LXIII, ?De como o rei mandou João da Nova à Índia por capitão de quatro naus e do que se passou até regressar ao reino de Portugal?, recuperamos ese relato da viaxe de 1501 do nauta macedán; documento que xa utilizamos, xunto cos dos outros cronistas das descobertas para o canónico e xa referencial libro ?João da Nova, un mariño galego ao servicio da Coroa de Portugal? (Santiago Prol, 2002). Eis o texto en portugués actual asinado por Maria Carmelita de Portugal e fechado en Lagos [Algarve] en abril de 2017:
?Com a informação que Dom Vasco da Gama deu ao rei das coisas da Índia e da Etiópia, modo e relacionamento da gente destas províncias, decidiu mandar regularmente cada ano uma armada àquelas partes e porque a que fora por capitão Pedro Álvares Cabral lhe pareceu suficiente para as coisas de Calecut se apacificarem e reforçarem as amizades com os reis da terra, não quis mandar no ano de 1501 mais do que treze naus e uma caravela grande de que deu a capitania a João da Nova, galego de nascimento, bom cavalheiro, em África tinha feito muitos serviços ao reino de Portugal e servia então como alcaide de Lisboa, ofício que, naquele tempo, não se confiava senão a homens fidalgos de boa consciência, por ser um dos principais da cidade que então servia um só homem (o rei) e não tantos como agora o fazem.
Os outros capitães eram Diogo Barbosa, criado de Dom Álvaro, irmão de Dom Fernando, duque de Bragança, Francisco de Novais, criado do rei e, da caravela, Fernão Vinet, florentino de nascimento e criado de Bartolomeu Marchione de Florentim, senhorio da caravela, mercador muito rico, residente na cidade de Lisboa. Partiu esta armada do porto de Belém no dia 05 de Março de 1501. Nesta viagem, estando já no hemisfério sul, acharam uma ilha a que puseram o nome de Conceição e sem mais nada acontecer de relevo, chegaram a Moçambique no início de Agosto e dali foram ter a Quíloa onde encontraram António Fernandes, degredado, carpinteiro de naus que deu uma carta a João da Nova de Pedro Álvares Cabral, em que contava o mesmo que Pedro de Ataíde deixara escrito numa carta que acharam metida num sambarco (= faixa larga), pendurado numa árvore na aguada de São Brás, que relatava os negócios de Calecut.
De Quíloa navegou a Melinde, onde o rei lhe deu muita informação sobre todo o negócio de Pedro Álvares Cabral e partiu logo para a Índia e, com bom tempo, chegou à ilha de Anchediva, no mês de Novembro e depois de fazer aguada se foi a Cananor para se encontrar com o rei que lhe fez muito bom acolhimento e pôs à sua disposição carga para as naus se a quisesse comprar e empréstimo de dinheiro se dele precisasse, mostrando ser muito amigo do rei Dom Manuel. De tudo João da Nova lhe agradeceu, afirmando que não podia fazer nada sem primeiro ir a Cochim. No caminho tomou à força uma nau de Calecut que, depois de despejada, mandou queimar. Antes que João da Nova partisse de Cananor, o rei de Calecut mandou-lhe recado por um português de nome Gonçalo Peixoto: ?No dia em que mataram Aires Correia, eu próprio me salvei em casa de Cojebequi. Peço desculpa do que aconteceu a Pedro Álvares Cabral, mas não tenho culpa do que então se passou. Peço-lhe que venha encontrar-se comigo como amigo e tome carga no meu porto, onde achará tudo o que lhe for necessário.?
Por Gonçalo Peixoto, Cojebequi mandou dizer a João da Nova: ?Não se fie no rei de Calecut. Tudo são falsidades para o ter próximo e o matar e tomar as suas naus.? João da Nova não quis responder a nenhum dos recados e Gonçalo Peixoto não quis regressar a Calecut. A chegada de João da Nova a Cochim foi para os nossos ressuscitar e voltar de novo ao mundo porque ainda que o rei de Cananor os favorecesse muito e os mandasse de noite e de dia guardar pelos seus naires, andavam tão atemorizados por causa dos mouros da terra que lhes parecia que não podiam escapar de serem mortos e não mais verem pessoa do reino de Portugal.
O rei de Cochim fez muita honra e acolhimento a João da Nova, mandando-lhe logo dar toda a carga que lhe fosse necessária para as naus, emprestando-lhe dinheiro e todas as coisas que dele, do seu reino e vassalos viesse a precisar. Carregadas as naus com as especiarias que o feitor Gonçalo Gil Barbosa tinha prontas e outras que se compraram depois, João da Nova despediu-se do rei de Cochim e dos portugueses que ficavam na cidade para ir a Cananor comprar o que lhe faltava para a carga das naus ficar completa. Quando já estava prestes a partir, no dia 16 de Dezembro, apareceram, do mar, mais de oitenta paraus que o rei de Cananor mandou dizer a João da Nova que eram do rei de Calecut e que o vinham acometer. O seu conselho era se chegarem bem a terra para ele, se necessário fosse, o mandar socorrer porque com quatro velas que tinha, seria impossível defender-se de tantas e de tanta gente que nelas vinha.
João da Nova ficou muito agradecido e mandou-lhe dizer que esperava no Senhor Deus ter deles vitória sem outra ajuda. No dia seguinte, pela manhã, amanheceu a terra de Cananor cercada destes paraus e de outras naus que, ao todo, eram mais de cem. João da Nova, vendo que o porto e passo por onde havia de sair lhe estava tomado, veio colocar-se no meio da baía de tal maneira que tanto ele como os outros capitães se podiam ajudar com a artilharia, mandando que jogassem com ela sem cessar de modo que os inimigos não os abalroassem porque nisto estava toda a sua salvação. Isto se fez com tanta ordem que, apesar de as naus e paraus de Calecut trabalharem muito para os abalroar não o conseguiram fazer. Nisto se passou todo o dia até quase ao sol-posto e, nesta altura, já havia, dos indianos, quatrocentos e dezassete mortos como depois se soube e muitos feridos, algumas das naus e paraus foram metidos ao fundo. Então levantaram os inimigos uma bandeira de paz que pareceu mais manha do que vontade ou desejo de paz. João da Nova mandou levantar o seu guião, sem a artilharia cessar. Os inimigos não quiseram retirar a bandeira da paz, mas antes, capeando, davam a entender que queriam falar ao capitão. João da Nova mandou hastear outra bandeira, dando-lhes sinal de paz. Veio logo à nau-capitã um mouro pedir tréguas a João da Nova até ao outro dia. João da Nova concedeu-lhe a condição desde que saíssem logo da baía e deixassem o passo livre para a sua armada sair quando ele quisesse. Eles assim fizeram e indo eles adiante e a nossa frota na sua alçada, saíram todos da baía já era de noite, com pouca distância uma frota da outra.
Apesar da trégua ainda durar, nem por isso os inimigos deixaram de mandar a nado alguns dos seus para cortarem as amarras às nossas naus e atrás deles almádias com gente para, assim que as amarras fossem cortadas, lançarem fogo para dentro das naus. O que fariam se não fossem pressentidos, tendo logo como resposta tiros de espingarda e de bombardas com que os fizeram afastar. Nisto se passou toda aquela noite até ao alvor do dia em que os nossos verificaram que toda a frota dos inimigos se ia recolhendo para Calecut. Os nossos agradeceram muito a Deus por os livrar de um tamanho perigo.
Dali partiu João da Nova sem regressar a Cananor por já se ter despedido do rei e dos portugueses que ficavam na cidade. Seguindo assim a sua viagem para diante até ao monte Deli, tomou uma nau de Calecut que, depois de saqueada, mandou queimar e dali veio ter a Melinde e de Melinde a Moçambique e, passado o cabo da Boa Esperança, veio ter a uma ilha a que pôs o nome de Santa Helena, onde fez aguada. Era uma ilha de muito bons ares, apesar de pequena. É muito proveitosa a todas as nossas naus que a ela vão ter pela boa água, frutas e carnes que nela encontram. Seguindo viagem, chegou João da Nova a Lisboa com a sua frota junta no dia 11 de Setembro de 1502 e foi recebido pelo rei e por todos da cidade com muito prazer pela boa viagem que fizera e ilhas que descobrira?.
Imos achegar á bitácora novos documentais [ferramentas que na altura de 2002 -cando publicamos o libro sobre o mariño galego- non tiñamos coa profusión e profundidade de hogano. Tampouco existía Youtube, que naceu en febreiro de 2005 e revolucionou o mundo audiovisual]. Desta volta sobre o contexto no que se moveu João da Nova (Maceda, ca.1460 ? Cochim, 1509) na xeira das descubertas portuguesas en Oriente.
As especias forxaron o mundo moderno co mercantilismo como eixo central, con viaxes interminábeis -circunnavegando África- dende Lisboa até as costas occidentais do Sur da India. O filme, presentado por Kate Humble, titúlase ?The spice trail: pepper and cinnamon?. Emitido por TVE-2 e publicado en Youtube pola Asociación Cultural Iberoasiática IBERSIAN S. A., dura 57´47´´. Mergúllase na rota dos primeiros buscadores europeos de especias [o ouro negro dos séculos XV e XVI]. Creáronse e destruíronse imperios. Fortunas e moitas vidas estragadas. Un dos períodos máis apaixonantes da Historia de Occidente (e de Oriente). Xustificábase case todo en nome das especias [mesmo coa conivencia papal]. Este documental procura un achegamento a Cochim, o centro neurálxico do comercio das especias [pementa e xenxibre] no Malabar indio [actual estado de Kerala]. Mergúllase no microcosmos das plantacións, recollida, elaboración e comercialización da pementa negra [planta rubideira] que se daba moi ben naquelas terras. Os intres claves que focalizan aos pioneiros portugueses [Vasco da Gama, Álvares Cabral, João da Nova...] podemos ollalos dende o minuto 11´30´´ en adiante.
Logo viaxa até a Illa da Canela, a mítica Taprobana, antano Ceilán e hogano Sri Lanka. Lembremos que João da Nova tocou esa illa en 1502, aínda que non se oficializou a súa ?descuberta para os occidentais? até 1506. A incursión comeza no minuto 34´17´´. A canela aportaba un sabor exótico moi apreciado pola elite europea do século XVI. O seu proceso de elaboración -sempre manual- esixe moito esforzo e profesionalidade. Os portugueses tamén foran a Oriente para ?salvar almas?. Apenas puideron ?meterlle o dente? ao budismo dominante [e ao dente de Buda]. Eis este fascinante documental, que nos traslada ao Kerala indio, ao que se achegou o mariño ourensán, cando comezaba o século XVI, mesmo sentando as bases dunha nova realidade política, económica e social a escala mundial.
Da bitácora https://fronteirasdodesconhecido.wordpress.com recuperamos un post singular [9/01/2009] da illa descuberta polo navegante orixinario de Maceda: ?Ascensão é uma pequena ilha que se situa no Oceano Atlântico. È muito isolada do seu vizinho mais próximo, Santa Helena, que tem cerca de 1300 km para sudeste, ao longo da Costa da Libéria. Foi descoberta em 1501 pelo galego João da Nova. Nessa mesma viagem também descobriu a Ilha de Santa Helena. O seu nome é originário devido ao facto de Afonso de Albuquerque no dia de Ascensão, na data de 1505. Portugal nunca colonizou a ilha, só vindo a ser ocupada em 1815 pela marinha inglesa. A ilha possui um aeroporto com pista de 3300m, pertencente a Royal Air Force One, e tem o nome de RAF Ascension Island.
A ilha principal tem uma área de aproximadamente 91 km ². Um pico vulcânico que aumenta de somente ao Oeste do Espinhaço Meio-atlântico, a maior parte da ilha é um solo improdutivo de fluxos de lava e cones de cinza; nada menos que quarenta e quatro crateras distintas foram identificadas. Enquanto a ilha foi estéril com poucas fábricas tão recentemente como em 1843, a Montanha Verde de Ilha de Ascensão é agora uma das poucas florestas planejadas amplas, e está crescendo gradualmente com cada ano. O seu ponto mais alto está em 2,817 pés (859 m).
Da costa do Leste da Ascensão é a ilha muito pequena da Ilha de Contramestre de Barco Bird. Ele é um porto de pássaros do mar, escapar dos ratos, gatos e gente que veio à Ilha de Ascensão da Europa e a África. Depois de uma campanha próspera encabeçada pela Sociedade Real da Proteção de Pássaros, a ilha principal foi declarada em 2006 sem gatos ferazes, e os pássaros do mar estão aninhando-se mais uma vez agora na Ilha de Ascensão. O clima de Ascensão é tropical, com temperaturas na costa nos limites de aproximadamente 68 para 88 graus Fahrenheit (20?31 °C), e aproximadamente 10 geladeira de graus no ponto mais alto. As chuvas podem ocorrer em qualquer momento durante o ano, mas tendem a ser mais pesadas entre Janeiro e Abril.
A atividade económica principal na ilha é centrada nas bases militares no Aeródromo de Olhos Abertos, a propriedade MOD e as facilidades são dirigidas pelo abastecedor de suporte de infraestrutura Interservem à defensa. O Serco dirige os serviços de aeroporto com Sodexho que fornece fornecimento e facilidades domésticas. Uma antiga característica da Ascensão foi um navio-tanque de 70,000 toneladas permanentemente amarrava no mar alto que foi feito funcionar por Maersk como uma facilidade de combustível de volume. Em Dezembro de 2002, foi substituído por um Armazém de Provisão de Petróleo terrestre embaixo da gerência militar.
O item de exportação principal é batidas de pé de franquia postal de Ilha de Ascensão, primeiro emitidas em 1922. Tipicamente cinco para seis jogos de batidas de pé são emitidos cada ano. Até há pouco, o turismo foi não existente por causa da inacessibilidade da ilha para transportar, a ausência da acomodação de hóspede e as permissões restritivas necessitadas para a entrada. A viagem aérea limitada, contudo, foi posta à disposição nos últimos anos ao público por RAF e o Hotel de Obsidiana em Georgetown em conjunto com um número de casas de campo de hóspede que foram abertas. Todos os visitantes devem obter uma licença de entrada antes da viagem.
A pesca como desporto é a atracção principal de muitos dos visitantes. A Ilha também mostra o que foi uma vez oficialmente o pior curso de golfe no mundo. Localizado entre os acordos de Duas aldeia de Barcos e o Georgetown, o curso tem 18 buracos e as verduras são de fato ?browns?, uma referência para a areia e mistura de óleo usada para fazê-los.
?A Base Aérea da Ilha de Ascensão, também conhecida como Aeródromo Wideawake. A Base Aérea da Ilha de Ascensão (IATA: ASI, ICAO: FHAW), também conhecida como Aeródromo Wideawake, é a principal base de operações da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e da Força Aérea Real do Reino Unido (RAF) no Atlântico Sul, sendo que a sua área de influência geopolítica abrange uma vasta região que inclui grande parte da América do Sul e da África. Por esse motivo, muitos países sul-americanos e africanos enxergam as atividades estadunidenses e britânicas em Ascensão como uma potencial ameaça à sua soberania, em caso de guerra. A ilha de Ascensão já vem sendo usada para fins militares desde a Segunda Guerra Mundial, quando as forças armadas estadunidenses e britânicas se estabeleceram na ilha, sob o intuito de combater os submarinos alemães durante a Batalha do Atlântico. Durante a Guerra das Malvinas, a Base Aérea de Ascensão foi extensivamente utilizada pela Força Aérea Real do Reino Unido, principalmente durante a Operação Black Buck. Foi a partir de Ascensão que a RAF lançou os seus bombardeiros Avro Vulcan contra as posições argentinas nas ilhas Malvinas. A Base Aérea da Ilha de Ascensão é a única opção disponível para pousos de emergência em toda a região centro-norte do Atlântico Sul, sendo responsável por permitir a passagem de aviões bimotores com certificação ETOPS pela região. A pista da base aérea possui uma extensão total de 3 300 metros, sendo capaz de receber aeronaves de grande porte.
A ilha de Ascensão -descoberta pelo navegador galego João da Nova- é servida por dois voos charters semanais operados pela Titan Airways, que ligam a ilha à Base Aérea de Mount Pleasant nas ilhas Malvinas, e à Base Aérea de Brize Norton em Oxfordshire, no Reino Unido. A Força Aérea dos Estados Unidos também realiza um voo semanal entre Ascensão e a Base Aérea Patrick, que fica localizada no cabo Canaveral, nos Estados Unidos. No entanto, a USAF não permite a entrada de passageiros civis neste voo, estando este reservado apenas os seus militares.
O navio RMS St. Helena visita a ilha uma vez por mês, realizando ligações com a ilha de Santa Helena e com a Cidade do Cabo, na África do Sul. O navio MV Ascension também visita regularmente a ilha de Ascensão, realizando o transporte de suprimentos para as tropas estadunidenses?.
Categoría: 02-Lugares - Publicado o 12-07-2017 19:15
?A ilha de Ascensão é uma das ilhas mais estrategicamente localizadas do mundo, sendo que a base aérea da Força Aérea Real do Reino Unido existente na ilha (Base Aérea da Ilha de Ascensão), serve de base para as operações militares dos Estados Unidos e do Reino Unido no Atlântico Sul, na América do Sul e na África. Além disso, a ilha de Ascensão abriga uma das cinco antenas responsáveis pela operação do Sistema de Posicionamento Global (GPS), além de uma das estações retransmissoras (em ondas curtas) da rádio BBC World Service, que é a maior emissora de rádio do mundo. Área: 91 km². Cidade principal: Georgetown. A ilha foi descoberta em 1501 pelo navegador galego João da Nova, enquanto ao serviço de Portugal. João da Nova dirigia-se à Índia, tendo nessa viagem também descoberto a ilha de Santa Helena. O seu nome actual resulta da sua redescoberta por Afonso de Albuquerque no dia de Ascensão de 1505. Portugal nunca colonizou a ilha, só vindo a ser ocupada em 1815 pela marinha britânica.
Na ilha de Ascensão existem poderosas estações de interceptação de sinais (SIGINT) enviados via satélite e via radiodifusão. O próprio serviço de inteligência criptológica britânico (GCHQ) possui uma estação na ilha, localizada na vila de Two Boats. Além disso, também existem na ilha estações de monitoramento que são capazes de detectar possíveis testes nucleares realizados na América do Sul e na África. Pelo fato de o GCHQ desenvolver atividades na ilha, especula-se que a ilha de Ascensão seja uma das possíveis bases do sistema de monitoramento global, mais conhecido como Echelon.Na ilha de Ascensão também está localizada uma das estações da emissora de números (rádio) E5/V5, também conhecida pelos apelidos de "Cynthia" e/ou "The Counting Station", que é supostamente operada pela CIA na comunicação com os seus agentes secretos espalhados pela América do Sul e pela África?.
Categoría: 02-Lugares - Publicado o 22-06-2017 10:29
Regresamos para asuaugarnos outra vez nunha das illas descubertas polo mariño galego João da Nova, que hogano funciona como unha base militar británica moi aqueloutrada, xeoestratétixamente situada no Atlántico Sur e que se amosa capital para a USAF norteamericana e a RAF británica. Foi relevante na Segunda Guerra Mundial (1939/45) e fundamental na Guerra das Malvinas (1982). Hoxe alí tamén fai probas a NASA para futuras expedicións á Lúa e a Marte. Outrosí se emprega como estación de seguimento de satélites, como centro de investigación do espacio exterior e de espionaxe [e misións secretas] no planeta Terra. A base ampliouse para permitir aterraxes de emerxencia dos transbordadores espaciais. Santiago Prol -ao que estamos intertextualizando- dedicoulle na biografía de referencia (João da Nova, un mariño galego ao servicio da Coroa de Portugal, 2002), un interesante capítulo (pp. 84-88) abondo ilustrativo. Imos complementalo tirando, desta volta, da entrada da Wikipédia, a enciclopédia livre (en portugués), actualizada o 12/06/17. O aeródromo da illa mantén dous voos charter semanais dende o Reino Unido (e as Malvinas) e outro dende Cabo Cañaveral en EEUU. Penduraremos esta nova incursión en varias achegas no portugués orixinal:
?A ilha de Ascensão é uma pequena ilha britânica no oceano Atlântico Sul, constituinte do território britânico ultramarino de Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha. Muito isolada, o seu vizinho mais próximo é Santa Helena, cerca de 1 300 km para sudeste, seguindo-se a costa da Libéria, cerca de 1 700 km para nordeste. A oeste, a porção de terra mais próxima no continente sul-americano é a Ponta do Funil, localizada no município brasileiro de Goiana, no estado de Pernambuco. A distância entre Ascensão e a Ponta do Funil é de 2 249 km. Levando-se em consideração as ilhas oceânicas do Brasil, as distâncias são de 1 923,9 km até o arquipélago de São Pedro e São Paulo; de 2 039,7 km até a ilha Rata, em Fernando de Noronha; e de 2 079,9 km até a ilha Martim Vaz, no Arquipélago de Trindade e Martim Vaz (...)?.
Categoría: 02-Lugares - Publicado o 20-06-2017 10:25
O xornalista Eduardo Rolland, que mesmo ten investigado -a fondo- os vestixios dos nazis na Galiza dos anos 40 e posteriores, fixo unha incursión -a máis dunha banda- sobre Joao da Nova, as súas descubertas e a súa Maceda de orixe. No xornal ?La Voz de Galicia? (25/08/2013) e logo en ?GCiencia?, o Portal da Ciencia Galega (23/04/2014), inseriu un traballo sobre o navegante de Maceda quen titulou ?O ourensán que descubriu as Illas dos Cargados Carallos?. Velaí a primeira parte do seu artigo:
?Teñen nome de película de Jack Sparrow. Aínda que encaixar o seu significado poñería nun brete ós guionistas de Piratas do Caribe. Porque o arquipélago de Cargados Carallos ten un topónimo difícil. Pero así bautizou estas illas o ourensán Xoán de Novoa, cando as descubriu, no ano 1501. Situadas no océano Índico, e hoxe pertencentes á República de Mauricio, poderían ser o enclave máis exótico do mundo con nome galego.
Nesta clasificación compiten con outra illa, tamén pertencente ao grupo das Mascareñas, e que leva por nome o propio de Galicia. Trátase de Agalega, así todo xunto. E tamén foi bautizada por Xoán de Novoa (Joao da Nova) a quen os portugueses, baixo cuxa bandeira participou nas ?Descobertas?, alcumaban Joâo Galego.
O arquipélago de Cargados Carallos está composto por 16 illas, situadas fronte a Mauricio e Madagascar. Habítanas case un cento de nativos, cuxo xentilicio non queremos imaxinar [caralláns, caralludos, caralleiros... -engadido noso-] Os ingleses, máis finos que Xoán de Novoa (Joao da Nova), as chaman Rochas de San Brandón (Saint Brandon Rocks). Teñen cincuenta quilómetros de longo por só cinco de ancho?.
Categoría: 02-Lugares - Publicado o 15-06-2017 23:00
Imos meterlle o dente denta volta a un singular arquipélago. Desta volta tiramos da Galipedia (a Wikipedia en galego), xa que logo fai referencia ao navegante vencellado con Maceda (Ourense) e do que o investigador Santiago Prol artellou a súa biografía de referencia a escala global (João da Nova, un mariño galego ao servicio da Coroa de Portugal, Dep. Ourense, 2002). Eis o texto da entrada na biblioteca virtual:
?O banco de Cargados Carallos (tamén coñecidas coma Cargados Carajos e as Rochas San Brandón, Saint Brandon Shoals) son un grupo de entre 16 e 20 pequenas illas e illotes, nun arrecife situadas no Océano Índico, ao noreste das Illas Mauricio. O seu nome é debido ao navegante galego Xoán de Nóvoa (João da Nova). As illas teñen unha área total de terra de 1,3 km². O arrecife mide máis de 50 quilómetros de norte a sur e 5 quilómetros de ancho, cortado por tres pasos; en total a área do arrecife abrangue 190 km². As illas teñen unha pequena poboación, conformada maioritariamente por nativos e posúe vizosa fauna e flora. O arrecife de Cargados Carallos depende administrativamente das Illas Mauricio, aínda que están situadas a máis de 300 km o extremo sur, polo que están administradas dende a súa capital Port Louis. Forman parte das illas Mascareñas.
Xa eran coñecidas polos navegantes árabes. Foron primeiramente cartografadas por navegantes da coroa de Portugal -con João da Nova á fronte- segundo Auguste Toussaint coma Coroa dos Garafos, "aves mariñas da coroa". Foron ocupadas en 1598 por holandeses e pasaron a ser protectorado francés en 1722. O dominio británico iniciouse en 1810. Os primeiros mapas detallados apareceron en 1742, xa coma base pirata. O atol que dá orixe aos baixos e illas que forman o grupo, ten o seu bordo máis elevado do lado oeste. É ao longo dese lado do atol onde están os diversos illotes e rochedos que constitúen as illas Cargados Carallos?.
Categoría: 02-Lugares - Publicado o 12-06-2017 17:53