|
|
|
POLA AUTODETERMINAÇOM: CONTRA A CONSTITUÇOM |
|
 O movimento polos direitos nacionais galegos precisa rearticular-se e rearmar-se. A chamada 'correcçom política' tem expulsado o exercício dos direitos colectivos fora do quadro jurídico-político, fora da actualidade do debate social, e fora dos meios de comunicaçom massiva. Os grandes poderes económicos e políticos actuantes na Galiza seguem na posiçom de sempre: som inimigos da soberania galega, porque a decisom do nosso povo sobre os seus destinos colectivos poderia barrar os seus planos da desfeita: privatizaçom do território, turistificaçom, recurte de direitos dos trabalhadores e economia do tijolo. A dia de hoje, a grande imprensa empresarial é umha portavozia obediente dos conglomerados industriais, as promotoras e as transnacionais da energia.
Todos os partidos institucionais sem excepçom, também estám interessados em marginalizar a exigência autodeterminista: vivem em exclusiva para gerir um modelo territorial e sócio-económico que consideram indiscutível, exprimindo os seus máximos benefícios para manter os profissionais da política. A galeguidade nom é para eles a defesa dumha identidade agredida e/ou de um projecto de poder popular, senom um verniz sentimental para consolidar os seus postos e adereçar os seus negócios. Baixo o governo destas estruturas incontestadas, oficializa-se o mercadeio e a imagem, a cousa pública eleva-se a dedicaçom privada, expande-se o jogo de favores e a gestom da miséria, e a crítica radical risca-se de inoportuna e molesta. Nunca na nossa história a palavra 'política' estivo tam deslegitimada, e nunca foi tam preciso revitalizar, no trabalho e na rua, o sentido emancipador da causa galega. Se nom for assi, ante um panorama generalizado de agressom sem resposta, as maiorias sociais instalarám-se de vez na dessídia.
O espanholismo, através dos seus dous grandes partidos, nom abandona jamais a sua soberba. Reafirma-se na sua trincheira constitucional e, com a boca grande, diz às naçons nom espanholas da península que nom cede no seu direito de conquista: o monarca nom se pode questionar; a autodeterminaçom e ilegal e mesmo toda reforma estatutária passa finalmente pola peneira de Madrid; os tribunais de excepçom mantenhem-se activos, e @s independentistas som julgados pola audiência nacional, ao ditado do executivo e das suas conveniências conjunturais. Em contraposiçom, os autonomistas e nacionalistas mornos falam com a boca pequena, tatejam reivindicaçons mínimas, e pedem um bocado de tacto na sua procura de quota eleitoral. Mas já passou a etapa das concessons aparentes, e a hispanidade 'plural' do governo de hoje converge, no fundo, com o modelo que a extrema direita vem promocionando.
CHOVE OU?! rexeita a constitución española do 78 xurdida da reforma do rexime franquista, que é o cadro xuridico, político e administrativo para opresion da Galiza, a explotacion da clase traballadora e a, que prohibe expresamente o exercicio do dereito de autodeterminacion e é garante da ?unidade de España?.
CHOVE OU?! considera que a reivindicacion do dereito de autodeterminacion virá da man da loita do pobo traballador desde unha optica de esquerdas, así pretendemos que a reivindicaçom autodeterminista alcance maior profundidade e dimensom; para isso tem que ligar-se com tantos conflitos parciais que se livram no País.
CHOVE OU?! insiste em pôr de novo a reinvidicaçom elemental da soberania galega, sem ceder nem um milímetro na exigência de autodeterminaçom como única garantia democrática fronte a imposicion constitucional. Neste dia da constituiçom espanhola, queremos insistir na vigência da nossa luita, somando-nos a todos aqueles e aquelas que exercem os seus direitos dia a dia loitando contra as agresións imperialistas, sem renunciar à rua como cenário fundamental de acçom social e política. Pretendemos que a reivindicaçom autodeterminista alcance maior profundidade e dimensom, e para isso tem que ligar-se com tantos conflitos parciais que se livram no País e chamamos a participar na manifestacion do 6D as organizacions sociais, politicas e sindicais que defenden o dereito dun pobo a decider.
Esta iniciativa quer contribuir a erguer um espaço pola soberania plena que dea eco às luitas que articulam as gentes auto-organizadas em todos os campos da vida.
En Euskal Herria, Decembro de 2007.
|
|
|
|
MAGOSTO 2007 |
|

PROGRAMA
VENRES-SESTA FEIRA, 23 DE NOVEMBRO:
HORA: 20:00
LUGAR: TENÉNCIA DE ALCAIDÍA DE TRINTXERPE
Apresentazón , polo Profesor XOSÉ ESTÉVEZ, da Universidade de Deusto, do seu recente livro (POEMAS A ALDA), adicado á sua filla .
SÁBADO, 24 DE NOVEMBRO:
HORA: 18:00
LUGAR: FRONTÓN DE TRINTXERPE
MAGOSTO POPULAR, con catamento (de balde) de castanhas, e con ribeiro, polbo e máis outros produtos galegos, a prezos populares.
DOMINGO, 25 DE NOVEMBRO:
HORA: 13:15
Na TORRE DE SAN PEDRO, HOMENAXE AOS MARINHEIROS MORTOS NO MAR (Sairá-se do MERCADILLO de Trintxerpe).
(SE DERA EN CHOVER, a HOMENAXE fará-se no mercado do peixe de PASAI SAN PEDRO).
euskaraz
|
|
|
|
3 NOVEMBRO: TODO@S A CHANTADA |
|
Dende o colectivo galego en Euskal Herria Chove Ou! animamos a toda a xente que a acudir a homenaxe que vai ter lugar en Chantada. Ese día cidadans e cidadás de toda Galiza manifestaremos o noso agradecemento a todos eses grupos musicais que fixeron posible o nacemento e desenvolvemento do Movimento Bravú, un capítulo da nosa historia cultural do cal ainda a día de hoxe non somos quen de percibir a importancia deses artistas que apostaron sen ningun tipo de complexos pola nosa lingua, costumes e identidade nas etapas máis duras de silenciamento cultural fraguista. Tamén apresentara-se o disco-homenaxe a OS DIPLOMATICOS DE MONTE ALTO, inventores (ainda que non en esclusiva) deste estilo tan noso como é o ROCK BRAVÚ. Así que xa sabedes: o 3 de Novembro vémo-nos en Chantada. FORZA BRAVÚ.
|
|
|
|
|