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CARTA DUN PALESTINO RESIDENTE NA GALIZA |
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Dende que foi tomada a decissom de que Palestina debe ser o futuro de todos os judeus do mundo (co apoio británico e americano) a identidade de miles de palestinos leva send pisoteada e humilhada. Esta tentativa de aniquilaçom de Palestina foi e será sempre o grande erro das Naçoomnms Unidas. Nom tivo em conta a vida de tod@s nós (o povo Palestino), nem do seu território. Judeus chegam coma mercenários reclamando algo que nunca lhes pertenceu, nem lhes vai pertencer por direito. Fam tudo o possivel pra que a "Nossa Terra" seja o seu grande fogar, um fogar tinguido polo sangue de tantas persoas:
Botam granadas,
ametralham contra crianças,
torturam ancians, ás nossas mulheres e irmaos;
e se nom abonda com isso, botam mísiles na contra de tuda marca de identidade palestina. Nom debemos permitir que os Ianques queiram tudo o mundo. A assambleia da ONU aprobou a DECLARAÇOM 242, na que se rejeita a ocupaçom de Gaça, Cisjordania e Jerusalem Oriental. Mais os desejos de grandeça destes Estados Unidos som tam fortes que permitirám e dirigirám calquera vontade de ataque terrorista contra o meu povo, dando facilidades e ajuda e agochando provas de calquera ataque contra os direitos humanos.
Nom nos devemos converter em máis Ariel Sharom e a súa turma (coma Olmert). Nom fechemos os olhos ante tal acontecemento,nom sejamos assasinos cómplices de conspiraçoms sionistas. Israel sempre rejeita calquera manifestaçom de paz, calquera elemento que poida ajudar ao nosso povo.
Temos um ejemplo coas eleiçoms máis limpas de Oriente Próximo, nas que Hamas chega ao poder. ¿Quem som os terroristas, Hamas ou eles? ¿Que fai a comunidade internacional na actualidade? Actuam na ajuda a Israel, o estado máis criminal do mundo. O direito legítimo do povo Palestino é inviolavel e sagrado. A resisténcia do meu povo é o resultado lógico da violéncia da propria ocupaçom. Os assentamentos dos colonos, as demoliçoms das nossas casas e mais os ataques ás nossas familias ponhem em perigo os frágiles direitos de máis de milhom e meio de cidadáns palestinos dentro do território.
ACTUEMOS!!
PALESTINA VENCERÁ!!
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NON Á CONSTITUCION ESPAÑOLA. AUTODETERMINACION. |
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A Constitucion Española significou a proibicion expresa do exercício á soberania nacional e do dereito a autodeterminacion do pobo galego. Privou-nos da posibilidade de decidirmos cal é a relacion que queremos manter co resto dos pobos. Esta limitacion está na raiz das agresions que ao longo destes 30 anos sufriu Galiza e o seu pobo traballador.
Temos na memória colectiva un dos ataques mais recentes, a desfeita do Prestige e o atentado que supuxo a resposta dada desde o goberno español do PP e da Xunta de Fraga. Quen pensase que despois da grande mobilizacion do pobo galego contra ese atentado, a situacion melloraría, erraba. Os alicerces da política defendida polo PP, o chamado ?plan Galicia?, conforman tamen os eixos da política aplicada pola Xunta actual do PSOE-BNG: a Cidade da Cultura, o AVE/TAV, o Porto Exterior da Coruña, a privatizacion dos servizos públicos, o plano acuícola, o plano eólico, etc., son só exemplos da perenne teima que teñen os partidos españolistas e autonomistas en daren voltas sobre cuestions accesórias, no canto de abordar a centralidade da nosa problemática económica.
A actual crise do modelo económico imperante, o capitalismo, ten motivado a aplicacion de políticas destinadas a resgatar ás grandes entidades financeiras e ás elites empresariais, favorecendo a concentracion e centralizacion de capitais e o fortalecimento do carácter centralista do Estado. A clase traballadora galega conforma o 70% da poboacion activa e vai padecer a aplicacion desta política deseñada ao servizo da clase empresarial através dos despidos e da destrucion de emprego, da conxelacion salarial, do incremento da xornada laboral, da perda de poder adquisitivo, etc., co silencio complice da Xunta Bipartita. As tímidas propostas esbozadas pólo autonomismo e dirixidas a fortalecer a capacidade financeira ou a impulsar o crédito publico obvian a potencialidade positiva que teria unha abordaxe da crise recuperando as propostas soberanistas nos planos fiscais, de planificacion económica e industrial ou de relacions comercias exteriores. Ao igual que noutros entornos, o diñeiro para subsidiar esas políticas de socorro ao capital vai sair dos petos do pobo traballador. O impulso do AVE supon a desaparicion do tren de proximidades, esencial para integrar social e economicamente as comarcas, vilas e cidades da Galiza. Nesta altura, 120 mil galegos deixaran de ter acceso ao tren para ir o traballo ou estudar, co peche efectivo de 11 estacions no Eixo Atlantico, nun plano concibido para subsidiar ás grandes construtoras, e que só serve para desestruturar Galiza, favorecer o turismo de fin de semana e a emigracion, e deixar as comunicacions internas nas mans do modelo espoliador das auto-estradas e do transito rodado. Asistimos, ademais, ao repunte das posicions belixerantes contra o idioma como signo de identidade do noso pobo. A campaña polo ?bilingüismo?, ou a defensa desde as institucions da falácia do ?bilingüismo harmónico? pretenden impulsar a integracion de Galiza no Estado, e de reforzar a percepcion do noso idioma como língua de segunda categoria.
Neste cadro, a AUTODETERMINACION, é dicer, o exercício da soberania nacional, convirte-se nunha necesidade para que o pobo traballador galego se poda defender de ataques a elementos básicos da sua coesion. A soberania nacional ligase á capacidade de decidir os eixos do nosso desenvolvimento. É por isso que non temos nada que celebrar no aniversario da Constitucion ?borbonica?, que so serviu para manter a opresion nacional da Galiza e frear o seu desenvolvemento. Unha Constitucion herdeira do rexime franquista que se baseou nunha Lei de Punto Final que foi a amnistía aos criminais da ditadura, hoxe cuestionada por todos os organismos de dereitos humanos, e o mantemento das súas institucions fundamentais. O camiño da soberania nacional só pode ser o de manter e fortalecer a loita póla autodeterminacion. Para desenvolve-la é preciso xuntar ás forzas sociais e sindicais nunha política de esquerda e soberanista que enfronte decididamente o rearme centralizador do Estado.
Galiza, 6 de Decembro de 2008 |
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GALEG@S NO MUNDO |
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UGIO CAAMANHO, Artigo de opiniom |
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OS QUE NOM EXISTEM
A democracia espanhola fala seguido dos seus apoiantes: políticos, jornalistas, famosos, monarcas, militares, polícias, pensadores e votantes. Fala menos dos que nem secundam nem sentem a sua democracia, porque mais que gozá-la, padecem-na.
Há oito meses, soubem por umha conversaçom de janela a janela no módulo de ingressos de umha história que acabara de acontecer em Puerto e ainda permanecia algo confusa. Hoje continua mais ou menos igual de confusa.
No módulo 3 havia um canário. Havia vários canários, cinco ou seis, mas em particular havia um, condenado por matar o seu pai e abandonado compreensivelmente pola sua família. Nom tinha ninguém, nem mulher, nem amigos, nada. Mas cá dentro, fora de violadores e maltratadores, as culpas perdoam-se e ninguém leva muito em conta os delitos porque um foi encarcerado, que porém si se sabem e ninguém oculta. O canário fazia grupo com os seus paisaos e com o resto, ao que parece, também tinha bom trato. Eu devim conhecê-lo antes de deslocar-me a Cáceres, mas a verdade é que nom consigo lembrar-me dele.
Um dia de fins de Novembro discutiu por algum motivo com um carcereiro, que avisou os seus colegas e entre todos dérom-lhe umha malheira impressionante. Acto seguido levárom-no ao módulo de isolamento, onde passou dous dias. Como é habitual nestes casos, da ?cúpula? (que é como se chama aqui a isolamento) passou nom ao 3, de volta, mas ao 1, o módulo de observaçom. As cousas complicárom-se por momentos a causa das lesons cerebrais da malheira, e ao pouco de chegar ao 1, umha manhá apareceu morto na cama, sem mais. Os carcereiros tirárom-no dali sigilosamente, sem dizer nada aos presos, e continuárom com a rotina como se tal cousa. Amanhá é outro dia.
Essa é a história, a versom que circula em rumores contrastados ou confeccionados por presos que vírom algo no 3, na cúpula, ou no 1. Ou que ouvírom algumha cousa. A maior parte está na obscuridade, porque nom existe nenhuma maneira de controlar o que se passa nas prisons. Morreu dos golpes? Suicidou-se? Simplesmente o transferírom a outra prisom? Os únicos que conhecem os factos som os carcereiros, e a sua resposta já a imaginamos.
Ora, isso si: se este canário foi assassinado ?todos pensamos que o foi-, pudo tê-lo sido perfeitamente, porque a sequência é moeda corrente: malheiras, cúpula, módulo 1. É tam comum que nem nos chama a atençom.
Há alguém que lhe importe todo isto? Os presos, como os esmolantes, como os ciganos, e os imigrantes, nom importam a ninguém. Nom fam parte da populaçom que conta, nom possuem direitos, nom pertencem ao corpo cívico. Nem sequer está mui claro que existam. Nom gastam dinheiro, nom trabalham, nom votam...realmente é como se nom existissem. Ora si, o seu número aumenta cada dia, e parece que nem as novas macro-prisons do PSOE vam dar acolhido a enxurrada de reclusos que aí vem; os muros e as polícias tampouco fream os imigrantes; e os pobres e esmolantes ?lixam? muitas ruas para turistas. Muito trabalho lhe queda aos democratas se querem tapar tanto excluído que fabrica o seu Reino miserável, e poder seguir de compras.
Ugio Caamanho, Preso Político Galego
Prisión de Puerto de Santa Maria I
Apartado de correos 555
Ctra. Jerez-Rota km. 6.4
11500 Puerto de Santa Maria
Cádiz
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Presos independentistas galegos iniciam um jejum colectivo para denunciar as tundas dadas a Sánti Vigo em Aranjuez |
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 Giana Gomes em Ávila, Ugio Caamanho em Puerto de Santa María, José Manuel Sanches em Aranjuez e Santiago Vigo também em Aranjuez iniciarám às 00:00 h. desta sexta-feira 27 de Junho um jejum colectivo simultáneo de 24 h. como medida de denúncia das malheiras propinadas por quatro carcereiros de Aranjuez a este último preso no passado 14 de Junho. Esta iniciativa pública supom a primeira medida conjunta adoptada pola presa e os presos independentistas galegos para denunciar as voltas de porca repressivas a que estám a ser submetid@s.
O jejum colectivo complementará-se com o envio às direcçons das respectivas prisons de cartas individuais explicativas das razons desta medida. Esta iniciativa adopta-se devido às agressons de que foi objecto o preso independentista galego Sánti Vigo a maos de vários funcionários espanhóis do cárcere onde está recluido. Neste sentido, as últimas informaçons recebidas indicam que, quando menos, umha das malheiras recebidas por Sánti Vigo, se produziu encontrando-se o militante galego completamente espido.
Iniciativas no País
Complementando o protesto pontual que levarám adiante @s independentistas pres@s, o organismo popular anti-repressivo CEIVAR anunciará nas próximas 24-48 h. umha série de intervençons públicas tendentes a socializar nas comarcas as agressons recebidas por Sánti Vigo e mobilizar a contestaçom social a este tipo de políticas repressivas do Estado contrárias aos mais elementares direitos d@s noss@s pres@s. Entendemos que apenas o trabalho informativo, a resposta imediata e a mobilizaçom podem colocar entraves e enfrontar de forma efectiva o in crescendo repressivo a que estám a ser submetid@s @s pres@s independentistas galeg@s.
Anunciaremos no prazo assinalado o programa de acçons que complementa o protesto d@s independentistas pres@s e pretende descubrir umha parte do rosto mais obscuro da ?democracia a la española?. Convocamos à militáncia nacionalista sem distinçons, às bases sociais soberanistas, aos e às democratas verdadeiras e a tod@ aquel que ainda guarde um mínimo de sensibilidade, capacidade de indignaçom e renúncia à resignaçom cúmplice a secundar as iniciativas que anunciaremos.
DIREITOS HUMANOS DENTRO DAS CADEIAS!
PsoE FASCISTA E REPRESSOR!
NOM SOM ?TERRORISTAS?, SOM INDEPENDENTISTAS!
PARTICIPA NO MOVIMENTO DE SOLIDARIEDADE ACTIVA!
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NUMERO PREMIADO: 46 |
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.jpg) No sorteio da cesta chea de diversos productos galegos feito xusto antes do concerto de TRAPALLADA o numero premiado foi o 46 |
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